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14/12/2007 - 11h00

Garibaldi admite que eleições 2008 podem atrapalhar votação da reforma tributária

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), admitiu nesta sexta-feira que a votação da reforma tributária pode ser prejudicada pelas eleições municipais de 2008. O senador disse que a discussão no Congresso terá de ocorrer no primeiro semestre do ano que vem, já que as eleições ocorrerão em outubro.

"A reforma tributária só poderia avançar no primeiro semestre, porque no segundo não é possível diante das eleições municipais."

O senador também defendeu o diálogo entre governo e oposição para um eventual acordo que permite o retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no ano que vem.

"Eu acho que devemos ter uma saída para esse impasse que não resulte no sacrifício da população e no corte dos investimentos. Eu sou a favor de solução, estou pronto para colaborar com o acordo."

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), já sinaliza com a possibilidade de negociar com o governo para o retorno da CPMF em 2008 desde que possam negociar a partir de janeiro mudanças na estrutura da contribuição.

Garibaldi defendeu que, sem a CPMF, o governo priorize os programas sociais para evitar perdas à população. O senador também disse que o país não pode abrir mão de uma política de combate à inflação sem a CPMF.

Convocação

O presidente do Senado voltou a afirmar que poderá haver uma convocação extraordinária para garantir a votação do texto do Orçamento Geral da União para 2008.

Com a rejeição da CPMF, os governistas dão como provável o atraso na votação do texto, que deve sofrer alterações.

"De acordo com a Comissão do Orçamento, só há condições de votá-lo no próximo ano ou em fevereiro", disse Garibaldi.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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