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Tarso ironiza vitória da oposição e diz que FHC tem inveja do presidente Lula
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) ironizou nesta sexta-feira a vitória da oposição com a rejeição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pelo Senado. O alvo do ministro foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, na sua opinião, tem inveja do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"É visível que, por trás desse movimento [contra a CPMF], tem a sombra do Fernando Henrique Cardoso, que não admite que o Lula é melhor presidente do que ele. E que o governo [atual] tirou o país da estagnação e o presidente Lula é muito mais respeitado internacionalmente do que ele [FHC]", afirmou Tarso, após cerimônia de formatura de novos policiais federais.
"Essa atitude do Fernando Henrique Cardoso [contra a CPMF] demonstra que ele estava fazendo revanche não só da derrota que sofreu, com a não-eleição de seu candidato", disse o ministro.
Para Tarso, o ex-presidente reage a uma angústia interior. "[É uma revanche] à derrota que está sofrendo no seu íntimo, na sua dor que vem expressando do fato que o presidente Lula tirou o país do atoleiro que ele deixou. Isso dói muito nele [FHC]."
Derrota parcial
Na quarta-feira, o governo sofreu uma das piores derrotas quando a prorrogação da CPMF foi rejeitada pelo plenário do Senado, registrando o placar de 34 votos contrários e 45 favoráveis. Para aprovar a proposta, eram necessários 49 votos favoráveis --no caso, faltaram quatro ao governo.
O PSDB e o DEM votaram unidos contra a CPMF e ainda arregimentaram votos de aliados da base governista, que também rejeitaram a prorrogação do "imposto do cheque". Mas o ministro não mencionou os aliados infiéis. Segundo ele, o que houve foi uma "derrota parcial" do governo.
"O DEM e PSDB são oposicionistas. Agiram dentro do processo democrático e impuseram sua derrota parcial ao governo", disse Tarso. "Essa derrota não causa temor algum ao governo. Dá uma tremida no telhado. Mas os alicerces do país são sólidos, fortes, profundos e enraizados na consciência popular. Tenho certeza que o país vai continuar crescendo", reiterou.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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