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Paralisação de obras não acaba com jejum
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FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Sobradinho (BA)
A paralisação das obras da transposição das águas do rio São Francisco, determinada em liminar pela Justiça e cumprida na tarde de anteontem pelo governo, "ainda não oferece segurança suficiente" para que o bispo de Barra (BA), d. Luiz Flávio Cappio, 61, encerre sua greve de fome, disse ele ontem.
Cappio afirmou, em Sobradinho (540 km de Salvador), que manterá a greve, apesar da paralisação das obras e do pedido do representante do papa Bento 16, núncio apostólico d. Lorenzo Baldisseri, para que ele interrompa o jejum. "No momento certo, eu me retiro", afirmou.
"Quando as coisas todas forem encaminhadas conforme os motivos que me trouxeram para cá, eu me retiro", declarou.
Sobre a liminar, d. Luiz, que completa hoje 19 dias sem comer, disse que "nós queremos uma coisa mais consistente, algo mais seguro para que possamos dar fim ao jejum". O governo recorreu da decisão.
D. Luiz continua lúcido e corado, mas apresenta sinais de fraqueza.
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