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18/12/2007 - 16h05

Maranhão considera "inócua" resistência de órgãos federais para cortes no orçamento

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), disse nesta terça-feira que serão "inócuas" as resistências de órgãos federais para cortes no Orçamento de 2008 provocados pelo fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Segundo Maranhão, a comissão terá autonomia para definir os cortes necessários que têm como objetivo compensar a perda de R$ 40 bilhões provocada pelo fim do "imposto do cheque". "Qualquer declaração [de autoridades federais] de que não aceitam cortes é inócua. Quem decidirá o corte é a comissão de orçamento."

Apesar da defesa da redução orçamentária em órgãos federais, o senador considerou "muito difícil" a redução nas emendas parlamentares individuais e coletivas.

"A resistência contra corte nas emendas vai ser dos 513 deputados da Câmara e 81 senadores. Não é fácil fazer corte nas emendas. Nas de bancada, indiscutivelmente, é uma tarefa hercúlea, porque nessas emendas temos recursos do Executivo e do Judiciário."

O senador disse que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de que não haverá cortes no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e nem em programas sociais do governo --por isso, considera a tarefa de corte difícil.

Maranhão disse que o fim da CPMF é um "golpe fatal nos programas sociais do governo implementados nas áreas de saúde, saneamento e habitação".

Prazos

O senador disse esperar receber até o dia 11 de janeiro os cortes previstos nos órgãos dos três Poderes para compensar a perda de arrecadação da CPMF.

O objetivo de Maranhão é que, até o dia 11 de fevereiro, a comissão tenha um mês de prazo para discutir e votar o relatório final do Orçamento 2008 sem os R$ 40 bilhões perdidos com o fim da CPMF.

Ele disse acreditar que não haverá resistências de Poderes federais para a execução de cortes orçamentários que possibilitem o equilíbrio das contas públicas ao longo do ano que vem.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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