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27/12/2007 - 18h12

Centrais sindicais dizem que Carlos Lupi sofre perseguição política

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da Folha Online

Cinco centrais sindicais divulgaram nota nesta quinta-feira na qual ressaltam que o ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego) sofre "implacável" perseguição política por parte do presidente da Comissão de Ética Pública, Marcílio Marques Moreira.

Ontem, a comissão encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofício no qual recomenda a demissão de Lupi por "choque de funções". Isso porque o ministro acumula o cargo no governo federal e a presidência nacional do PDT.

"As centrais sindicais repudiam veementemente e contestam a conduta do presidente em exercício da Comissão de Ética Pública, que de forma casuística determinou o afastamento do ministro do Trabalho, por considerar incompatível o exercício de cargo público com o cargo de direção partidária", diz a nota assinada pela Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central e CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Moreira não poderia

Para Moreira, houve um "grande equívoco" das centrais sindicais, pois desde junho a comissão já havia recomendado a todos os ministros para não acumularem funções partidárias, pois o exercício simultâneo de funções "suscitaria" conflito de interesses.

"O único ministro que não quis aceitar [a recomendação] foi o Lupi", afirmou Moreira, ao ressaltar que a decisão da comissão foi tomada pela maioria de seus integrantes.

Lupi acredita que não pode escolher entre o cargo no governo, porque foi indicado por Lula, e a presidência do PDT, porque foi eleito pelo partido.

Na nota, as centrais sindicais também contestam o fato de Moreira pertencer ao conselho de seis empresas. Moreira admite a participação apenas no conselho administrativo do ABN. As demais empresas, como Coca Cola e Novohotel, o presidente da comissão explicou que já integrou conselhos consultivos, mas não atualmente.

"É no mínimo má informação. Pegaram o meu currículo e não me perguntaram", afirmou Moreira.

 

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