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28/12/2007 - 16h32

Lupi afirma que continua na presidência do PDT e no ministério

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da Agência Brasil
da Folha Online

O ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego) disse nesta sexta-feira que não vai se licenciar da presidência do PDT nem vai deixar o cargo no governo. "Eu estou garantido pela Constituição Federal e, enquanto ela não mudar, eu continuo ministro e continuo presidente do PDT", afirmou.

A Comissão de Ética Pública encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofício no qual recomenda a demissão de Lupi por "choque de funções" por acumular os dois cargos.

Para o ministro, o acúmulo das funções não é inconstitucional. "Querem me impedir de exercer uma função eleita por uma interpretação da ética, enquanto a ética não está acima da lei", disse Lupi.

"A Constituição garante a liberdade de organização partidária e o exercício dela", afirmou o ministro, que hoje cumpriu agenda no Rio de Janeiro.

Nota

Líderes de partidos do bloco de esquerda (PDT, PSB, PC do B e PMN) divulgaram nota nesta sexta-feira na qual apóiam a permanência de Lupi no ministério e na presidência do partido. Segundo os líderes, não há denúncia contra o ministro nem indício de que ele tenha praticado "qualquer ato antiético ou contrário à boa administração pública".

"Ele [Lupi] tem se dedicado com denodo ao trabalho no ministério, sem qualquer conflito com sua função de presidir um partido político, o PDT, função que também exerce com transparência e espírito republicano", diz a nota.

Perseguição

Ontem, cinco centrais sindicais, entre elas a Força Sindical, divulgaram nota na qual ressaltam que Lupi sofre "implacável" perseguição política por parte do presidente da Comissão de Ética Pública, Marcílio Marques Moreira.

Para Moreira, houve um "grande equívoco" das centrais sindicais, pois desde junho a comissão já havia recomendado a todos os ministros para não acumularem funções partidárias, pois o exercício simultâneo de funções "suscitaria" conflito de interesses.

"O único ministro que não quis aceitar [a recomendação] foi o Lupi", afirmou Moreira ontem, ao ressaltar que a decisão da comissão foi tomada pela maioria de seus integrantes.

 

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