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09/01/2008 - 17h51

Funcionalismo ameaça entrar em greve contra congelamento de salários da categoria

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da Folha Online

A Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público) ameaça convocar uma plenária logo depois do Carnaval para discutir uma possível paralisação dos servidores públicos. O protesto seria uma resposta ao eventual cancelamento dos reajustes salariais da categoria.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou hoje que os salários dos servidores públicos e dos militares estão congelados até que o "rombo" de R$ 40 bilhões no Orçamento, provocado pela extinção da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), esteja resolvido.

"Nós não temos a menor condição de decidir nenhum aumento de pessoal no momento em que eu tenho um desequilíbrio no Orçamento. Eu preciso primeiro resolver os problemas do Orçamento para depois tratar disso", disse o ministro.

O Condsef não aceita as explicações do governo e quer o cumprimento de um acordo negociado em dezembro. "Nosso reajuste não pode ser cancelado por conta de um motivo que não tem nada a ver com o funcionalismo. Os servidores não têm culpa de nada", disse Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef.

Segundo ele, os servidores devem se reunir com o ministro Paulo Bernardo no dia 23. "Neste dia, esperamos que o ministro mantenha os acordos já fechados. Caso contrário, vamos colocar o bloco na rua. Ou seja, vamos convocar uma plenária para discutir paralisação", afirmou o diretor do Condsef.

Militares

Reportagem da Folha de hoje informa que o corte orçamentário de R$ 20 bilhões para compensar parcialmente a perda de arrecadação da CPMF levou o governo federal a suspender as negociações sobre o reajuste salarial dos militares, conforme havia prometido o ministro Nelson Jobim (Defesa) para 2008.

Em nota, a Defesa culpou a extinção da contribuição no Congresso pela suspensão da negociação do reajuste e "eventuais ajustes" nos investimentos e custeios do ministério.

As definições, segundo o ministro, só irão ocorrer a partir da segunda quinzena deste mês. "As conversas estavam avançadas em dezembro, mas foram suspensas em função das mudanças no Orçamento de 2008, geradas pela extinção da cobrança da CPMF, que frustrou receita de R$ 40 bilhões", diz a nota

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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