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11/01/2008 - 09h43

Cortes vão atingir 28 categorias, afirma estudo

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da Folha de S.Paulo

Pelo menos 28 categorias de servidores públicos devem sofrer congelamento nos aumentos salariais. Entre elas, Saúde, Trabalho, Previdência, Fazenda, Agricultura, Educação, Justiça e Banco Central. O levantamento foi feito pela subseção do Dieese na Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), ligada à CUT e maior entidade do funcionalismo.

"Nosso eixo de atuação depende do dia 23, quando teremos reunião de fôlego com o governo e as pretensões serão oficializadas. Se for confirmado o que vem se constatando nas falas, vamos soltar orientação para haver assembléias nos Estados e, depois do Carnaval, vai haver plenária nacional, onde vamos tomar a decisão da greve", diz Sérgio Ronaldo da Silva, da direção da Condsef.

"Sentimos que os trabalhadores estão dizendo que estão prontos para agir. Não dá para ter a paciência que o Paulo Bernardo quer", complementa Costa, segundo quem cerca de 500 mil servidores ligados à entidade podem ser atingidos.

Já as maiores centrais sindicais do país adotam um discurso mais cauteloso e evitam falar em greve. Ontem, elas fizeram reunião e prometem divulgar um manifesto no próximo dia 21, criticando, entre outros pontos, o congelamento do aumento salarial para servidores e a possível diminuição de novas contratações.

Participaram do encontro CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e Nova Central Sindical.

"Precisamos de uma reforma tributária justa, na qual quem acumulou riquezas possa pagar por isso. E rever o superávit primário. A valorização do serviço público é fundamental, não só mantendo os acordos, mas fazendo concursos e contratando mais", diz Rosane Silva, Secretária de Política Sindical da CUT, que evita falar em greve. "Greve é chamada pelos servidores públicos, não debatemos ainda pois precisa debater com eles."

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, diz que "as centrais decidiram que os trabalhadores não vão pagar". Já o secretário-geral CGTB, Carlos Pereira, critica a oposição por conta da CPMF. "Achamos que o PAC tem que ser mantido, os programas sociais têm que ser mantidos, os acordos sacramentados têm que ser mantidos", afirma. "O governo ainda não definiu, está havendo discussão e os trabalhadores vão dar sua opinião."

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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