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31/07/2000
-
18h48
LEONARDO FUHRMANN
da Folha Online
A Campanha contra a Corrupção Eleitoral da OAB-SP (Secção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil) começou oficialmente nesta segunda-feira (31) e já recebeu uma denúncia de tentativa de compra de votos.
Um candidato a vereador de Santos, no litoral paulista, é acusado por um eleitor de ter oferecido vantagens em troca de votos. A entidade deverá enviar a denúncia ao Ministério Público, que irá analisar a veracidade da denúncia.
"Vamos evitar fazer avaliações das denúncias só iremos ajudar na chegada delas ao Ministério Público. Cabe à Justiça Eleitoral julgar se uma queixa é ou não procedente", afirmou Alberto Rollo, coordenador do Núcleo de Direito Político e Eleitoral da OAB-SP.
O presidente da entidade, Rubens Approbato Machado, considera o momento ideal para o lançamento da campanha. "A administração municipal é a que fica mais próxima do eleitor. É mais fácil de perceber quem está tentando comprar o voto."
Approbato, que foi juiz eleitoral, criticou a falta de indignação das pessoas com a realidade do país e falou que o maior problema destas eleições será conter o abuso de poder político por candidatos a reeleição.
"Hoje no país a maioria das pessoas enriquecem usando atividades ilícitas, ligadas a corrupção e ao tráfico de drogas, por exemplo."
Ele também se mostrou preocupado com a proteção ao sistema de informática que será usado para a votação e apuração dos votos em muitas cidades. "Temos estar atentos para evitar que hackers invadam o sistema e cometam fraudes eleitorais."
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OAB-SP recebe denúncia de tentativa de compra de votos
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da Folha Online
A Campanha contra a Corrupção Eleitoral da OAB-SP (Secção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil) começou oficialmente nesta segunda-feira (31) e já recebeu uma denúncia de tentativa de compra de votos.
Um candidato a vereador de Santos, no litoral paulista, é acusado por um eleitor de ter oferecido vantagens em troca de votos. A entidade deverá enviar a denúncia ao Ministério Público, que irá analisar a veracidade da denúncia.
"Vamos evitar fazer avaliações das denúncias só iremos ajudar na chegada delas ao Ministério Público. Cabe à Justiça Eleitoral julgar se uma queixa é ou não procedente", afirmou Alberto Rollo, coordenador do Núcleo de Direito Político e Eleitoral da OAB-SP.
O presidente da entidade, Rubens Approbato Machado, considera o momento ideal para o lançamento da campanha. "A administração municipal é a que fica mais próxima do eleitor. É mais fácil de perceber quem está tentando comprar o voto."
Approbato, que foi juiz eleitoral, criticou a falta de indignação das pessoas com a realidade do país e falou que o maior problema destas eleições será conter o abuso de poder político por candidatos a reeleição.
"Hoje no país a maioria das pessoas enriquecem usando atividades ilícitas, ligadas a corrupção e ao tráfico de drogas, por exemplo."
Ele também se mostrou preocupado com a proteção ao sistema de informática que será usado para a votação e apuração dos votos em muitas cidades. "Temos estar atentos para evitar que hackers invadam o sistema e cometam fraudes eleitorais."
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