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21/08/2002 - 17h56

Leia as principais frases de Geraldo Alckmin na sabatina da Folha

da Folha Online

Leia, abaixo, as principais frases do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, durante sabatina promovida hoje no Teatro Folha, no shopping Pátio Higienópolis, pelo jornal Folha de S.Paulo.

Sobre o fato de Paulo Maluf estar na frente nas pesquisas:
"Maluf é sempre bom de pesquisa, mas não vence. Por que ele não ganha eleição? Ele [Maluf] é sempre assim. O governador Mário Covas começava as eleições em quarto, quinto lugar, mas depois vencia."

"Às vezes as propostas populistas, demagógicas, sem compromisso com a verdade, de querer agradar, elas têm um primeiro momento alguma efeito no indivíduo. Mas para isso tem a campanha eleitoral."

Sobre a proliferação de candidatos nessa eleição:
"Temos 15 candidatos ao governo, não é possível ter 15 ideologias diferentes."

"Eleição majoritária é olho por olho. Se não conseguir vencer, a responsabilidade é sua. O apoio de lideranças é importante, mas a liberdade do eleitor é muito grande."

Sobre a saída do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati da campanha de Serra:
"Eu lamento, mas em política não se pode obrigar, é preciso conquistar. Em política se conquista, não se obriga."

Sobre o candidato à Presidência José Serra (PSDB):
"Confio na sua eleição, acho que ele tem todas as condições para ir para o segundo turno. Acho que o Serra tem condição sim de crescer e, chegando ao segundo turno é um candidato fortíssimo."

Sobre Mário Covas:
"Fui co-piloto durante seis anos de um grande comandante, e tive aulas práticas de respeito ao dinheiro público."

Sobre seus planos para o serviço público em São Paulo:
"O Poupatempo é o novo paradigma da administração pública e esse novo paradigma nós queremos aplicá-lo na educação, na saúde, na segurança, nas diversas áreas de governo."

Sobre o combate às drogas, sob responsabilidade do presidente Fernando Henrique Cardoso:
"Tem que melhorar mesmo. Reconheço. O problema do tráfico de drogas é de responsabilidade federal. Nós estamos trabalhando. Fizemos uma apreensão recorde de drogas no Estado."

Respondendo se iria ao Jardim Ângela à noite sozinho:
"Se houver necessidade eu vou."

Sobre suas chances no segundo turno:
"Eu não vou avaliar segundo turno porque eu acho que é deselegante com os demais candidatos."

Sobre o fato de a Força Sindical, que apóia Ciro Gomes (PPS) para a Presidência, apoiá-lo em São Paulo:
"Eu quero deixar claro: meu candidato é o senador José Serra. Eu fui a uma porta de fábrica anteontem de madrugada, lá em Santo Amaro. Tinha lá vários sindicalistas e o sindicalista na porta da fábrica falou: "O meu candidato a presidente da República é Ciro Gomes, e o candidato a governador é Geraldo Alckmin". Na minha vez de falar eu quis deixar claro: "Temos uma divergência, o meu candidato a presidente da República é o melhor candidato, o José Serra."

Sobre apoios:
"Olha, eu estou convencido de que os apoios são importantes, são necessários, o arco de aliança, mas para eleição majoritária é olho no olho, você no horário eleitoral do rádio e da televisão criando empatia com o eleitor. Ou você cria uma relação "olha, dá para confiar nesse cara, é por aqui", ou a responsabilidade é sua. A responsabilidade de São Paulo é minha, total, pelos resultados positivos ou não. Claro que liderança apóia aqui, indica aqui, há um referencial, mas há uma liberdade dos eleitores muito grande."

Sobre pedágios
"Se fosse de graça era melhor? Era melhor. Mas infelizmente mágica não se faz. Então tem custo, uma estrada. Uma estrada sempre tem custo. Ou paga o conjunto da sociedade, a população mais pobre, ou paga quem usa."

Sobre a progressão continuada
"Eu fico admirado de ver o candidato do PT (José Genoino) e o Maluf juntos nisso (promessa de extinção da progressão continuada) porque quem implantou a progressão continuada, em outros moldes, foi o PT, foi o educador Paulo Freire com a prefeita Luiza Erundina. E foi mantido pelo Maluf, pelo Pitta, pela dona Marta, por todo mundo. Eu vou aperfeiçoar, acho que vai ser um retrocesso acabar com a progressão continuada."

Sobre o fato de seus filhos não estudarem em escola pública:
"É que na minha casa a minha mulher manda muito porque se eu mandasse um pouco mais eu teria colocado na escola pública. Porque estudei em escola pública, eu não sou tão velho assim, embora esteja ficando careca."

Sobre o aumento de 70% no preço final de um trecho do Rodoanel:
"Não houve nenhum aumento de preço. O preço era excepcional. Tanto é que o Rodoanel é a obra mais barata do país comparando o chamado quilômetro equivalente. Os preços são os mesmos, não houve nenhum aumento, houve serviço a mais. Por que é que houve serviço a mais? Porque você teve uma série de coisas que não estavam previstas no projeto básico."

Sobre a possibilidade de haver cobrança de pedágio no Rodoanel:
"O Rodoanel não vai ter pedágio porque não tem um centavo de concessionário. Isso tudo está sendo feito com o dinheiro público, então não há nenhuma razão para ter pedágio."

Sobre se se arrepende de ter apoiado Marta Suplicy para a Prefeitura de São Paulo:
"Estamos trabalhando juntos , eu não vou fazer avaliação, que cabe à população. Não me arrependo um minuto. Eu acho que nós temos divergências com o PT, mas o grande divisor de águas é uma política velha, atrasada, que quebrou a cidade de São Paulo e o povo não vai deixar quebrar o Estado, não. Eu apoiaria dez vezes se fosse necessário a Marta Suplicy."

Sobre se o fato de citar a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) seria uma forma de copiar o candidato Paulo Maluf:
"Não, até porque nós temos uma grande diferença, o meu é Rota na rua e corrupto na cadeia."

Sobre o fato de o colunista José Simão chamá-lo de "picolé de chuchu":
"Eu gosto muito de sorvete, mas não gosto de chuchu, então levo na esportiva."

Leia mais:
  • Leia a íntegra da sabatina da Folha com Geraldo Alckmin


  • Veja também o especial Eleições 2002
     

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