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16/01/2008 - 13h16

Secretários de Saúde defendem recriação da CPMF para evitar crise no setor

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Osmar Terra, disse nesta quarta-feira que as entidades de defesa da saúde pública vão se mobilizar para pressionar o Congresso a recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Terra deu este recado hoje ao ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), durante reunião, no Palácio do Planalto.

"A nossa preocupação [é quem se a CPMF] não haverá mais recursos para a saúde e o setor começa a ser prejudicado. A saúde é sempre o patinho feio", disse Terra, após o encontro com Múcio.

Segundo o secretário --que é do Rio Grande do Sul, mas fala em nome dos demais secretários estaduais--, a idéia é garantir a existência de um imposto em caráter permanente que destine recursos específicos para a saúde. De acordo com ele, o ideal seria assegurar um total de R$ 70 bilhões para três anos.

Terra disse ainda que Múcio afirmou que o governo não se envolverá neste debate. De acordo com o secretário, o ministro disse que a articulação em defesa da nova CPMF --cuja arrecadação seria destinada à saúde-- deve partir das entidades interessada e do Congresso.

Na semana passada, líderes da base aliada que apóia o governo defenderam a recriação do "imposto de cheque" com percentual reduzido de 0,38% para 0,20%, mas em caráter permanente e, não provisório como era a CPMF.

Porém, ontem Múcio voltou a negar a possibilidade. Segundo o ministro, a hipótese de recriar a CPMF foi afastada pelo governo: "[Se essa proposta existisse], o governo não estaria promovendo cortes [no Orçamento]".

A equipe econômica defende que R$ 20 bilhões sejam cortados da proposta orçamentária na tentativa de compensar a perda com o fim da CPMF.

No entanto, Terra reiterou hoje que os secretários estaduais e municipais de saúde estão dispostos a fazer campanha em defesa da idéia e aguardam apenas o retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro, para pressionar o Congresso.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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