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18/01/2008 - 08h45

Ministros discutirão novo tributo em reunião com Lula

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

A reunião ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou para a próxima quarta-feira irá tratar da criação de um tributo permanente para o financiamento do setor da saúde.

A informação é do ministro José Gomes Temporão (Saúde), que tenta negociar com o Ministério da Fazenda recursos para o PAC da Saúde. O debate sobre a reedição da CPMF ressurge diante da dificuldade do governo em definir as despesas que serão objeto do corte de R$ 20 bilhões.

"Semana que vem vai ter uma reunião ministerial onde, com certeza, essa questão vai ser tratada", afirmou o ministro depois de se encontrar com Guido Mantega (Fazenda).

Além de recriar o tributo, os ministérios discutem os cortes no Orçamento. As resistências são grandes. O presidente Lula não quer mexer nas verbas de programas sociais e investimento e os ministros não aceitam abrir mão de recursos.

"Todos os ministros acham justos os cortes, desde que não lhes atinjam", disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio. "Os cortes irão acontecer e estamos vendo a forma de fazer isso sem gerar traumas", acrescentou.

Múcio e Temporão estiveram com Mantega para negociações distintas. Enquanto o chefe da articulação política tentava definir as despesas que serão eliminadas, o titular da Saúde buscava assegurar reforço de verbas para sua pasta.

Em resposta ao pedido de mais dinheiro, Mantega recomendou que Temporão "medite" sobre a necessidade de ajuste das contas. "A resposta que recebi é que não há recursos financeiros para cobrir a perda de R$ 4 bilhões neste ano que viriam da CPMF", informou Temporão. A reclamação do ministro da Saúde ultrapassa 2008. Ele também tenta assegurar outros R$ 20 bilhões que seriam usados caso a CPMF tivesse sido aprovada.

Diante da dificuldade, ele comenta ser a favor de iniciativas que possam dar uma solução definitiva para a questão e diz que a criação de um novo tributo sobre operações financeiras pode ser uma possibilidade.

Ontem, o presidente da Comissão de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB) e o relator, deputado José Pimentel (PT-CE), almoçaram com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie.

Eles prometeram a ela que não haverá corte nas obras já iniciadas, como o novo prédio do Tribunal Superior Eleitoral. Em compensação, avisaram à ministra que o Judiciário também terá de contribuir cortando o custeio e não aumentando a folha de pagamento.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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