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18/01/2008 - 10h44

Servidores ameaçam greve após Carnaval caso o governo não negocie reajuste

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), que reúne cerca de 800 mil funcionários públicos de todo país e de vários órgãos federais, afirmou nesta sexta-feira que os servidores podem entrar em greve após o Carnaval. Segundo a direção da entidade, a previsão só será modificada se o governo sinalizar que vai manter as negociações que levarão ao reajuste salarial das categorias.

"A nossa expectativa é que o governo não rompa com as negociações e o acordo firmado no final do ano passado. O que nos estranha é que este governo tem vários interlocutores. Cada dia é um que fala a respeito dos servidores", afirmou Sérgio Ronaldo da Silva, da direção da Condsef.

Na próxima quarta-feira, dia 23, a direção da Condsef tem uma reunião marcada com o secretário de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. No encontro, os servidores saberão quais são as previsões do governo sobre o reajuste para as categorias que fazem parte da Condsef.

Já no dia 22, o Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos Federais) do Distrito Federal programou uma manifestação denominada "Grito dos Servidores", na Esplanada dos Ministérios, em protesto à possibilidade de a categoria não ter reajuste este ano. O protesto deverá contar com o apoio do mais tradicional bloco carnavalesco de Brasília --o Pacotão.

Inflação

Segundo Silva, no dia 21 de dezembro de 2007, foi firmado um acordo em que o governo teria se comprometido a conceder reajustes diferenciados para as 28 categorias protegidas pela Condsef. De acordo com o diretor da entidade, os percentuais de reajuste são distintos, mas obedecem, no mínimo, a inflação do período de 2008 a 2010.

Porém, o governo e a equipe econômica já sinalizaram que não vão conceder reajuste salarial para os servidores neste ano. O objetivo, segundo eles, é cortar gastos para buscar compensar parte da perda da arrecadação com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Ontem, aproximadamente 11 mil advogados da União e procuradores da Fazenda Nacional, da Previdência e do Banco Central entraram em greve por tempo indeterminado. Em nota, a Secretaria Geral da AGU (Advocacia-Geral da União) informou que já determinou o corte de ponto dos grevistas.

Segundo a Anauni (Associação Nacional dos Advogados da União), os advogados reivindicam o cumprimento de um acordo firmado pelo governo federal em 1º de novembro do ano passado, de um aumento salarial de 25% a partir deste ano até 2009.

Na tarde de ontem, cerca de 300 advogados realizaram uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento. De lá, seguiram para o Palácio do Planalto.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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