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21/01/2008 - 11h34

Greve de advogados da União ganha força, diz associação

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da Folha Online

A greve dos advogados da União ganhou força, segundo a Anauni (Associação Nacional dos Advogados da União). Segundo o presidente da entidade, José Wanderley Kozima, a adesão ao movimento cresceu depois que a AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com uma ação na Justiça contra a paralisação da categoria.

"O que temos visto é muito terrorismo para cima dos servidores públicos. Esse tipo de terrorismo acaba gerando um efeito contrário. Em vez de enfraquecer, esse tipo de atitude acaba fortalecendo o movimento", afirmou Kozima.

Os advogados da União entraram em greve na quinta-feira passada para pressionar o governo a cumprir um acordo de reajuste salarial da categoria. Pelos cálculos da Anauni, 70% dos 6.500 advogados da União em atividade aderiram ao movimento --contanto os inativos, a categoria conta com cerca de 11 mil servidores.

Kozima disse que os subsídios pagos hoje para a categoria giram em torno de R$ 10 mil mensais. "Esse valor está muito inferior aos subsídios pagos para as carreiras do Ministério Público Federal, por exemplo."

Ele descarta vincular as negociações salariais da categoria com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). "Uma coisa não tem relação com a outra. Nossa negociação salarial independe da CPMF. Queremos o cumprimento de um acordo negociado no ano passado e que já deveria estar em vigor."

Na semana passada, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou que determinou o corte de ponto dos grevistas.

Na sexta-feira, a PRU (Procuradoria Regional da União) ajuizou uma ação com pedido de liminar para suspender a greve dos advogados públicos federais.

Na ação, a PRU sustenta que o governo federal enfrenta sérias dificuldades orçamentárias após a rejeição da prorrogação da CPMF e o conseqüente corte de gastos nos Três Poderes. "Essas dificuldades, contudo, não significam de forma alguma que o governo se recuse a repactuar o reajuste", ressalta a ação.

Comentários dos leitores
Claudio Roberto Lamonica (2) 19/10/2009 19h35
Claudio Roberto Lamonica (2) 19/10/2009 19h35
UHHHA! QUERO SER FUNCIONÁRIO PUBLICO FEDERAL. sem opinião
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Luís da Velosa (1228) 13/03/2009 17h33
Luís da Velosa (1228) 13/03/2009 17h33
Isso tudo é perda de tempo, uma manobra de retirada de foco dos grandes problemas. A burocracia é um estorvo, que tudo emperra. Devem é promover cursos de atualização, remunerar condignamente, via mérito, respeitar os seus direitos e estendê-los, pois, tem muito dinheiro, muito gost ganhando, desperdiçando energia, violentando o erário e jogando fora os alimentos, e, construir um sentimento de gratidão para com aqueles que deram a sua vida pelo crescimento da nação, os aposentados e pensonistas. Aliás de parabéns o presidente da Câmara dos Deputados, professor Michel Temer e a todos queles que lutaram em favor dos que já cumpriram a sua missão laboral, mormente o senador Paulo Paim, Mário Couto - o grande defensor do Estado do Pará - e tantos outros que estiveram presentes à reunião de ontem, dia 12.03.2009. sem opinião
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Tonia MSantos (457) 13/03/2009 12h48
Tonia MSantos (457) 13/03/2009 12h48
Lei de greve do funcionalismo.
Meu a renda per capita de Brasilia é uma aberração em relação ao resto do Brasil, Nem São Caetano do Sul tem renda percapta tão alta. Querem fazer greve pra quê.
Para mim isso é manobra do PT. É a oportunidade que o PT tem de travar a máquina publica quando não for governo e assim atraplhar toda e qualquer governo que seja contra as decisões petista.
Na verdade o PT como a força sindical estão se aprimorando em ações (desconheço o nome correto) virulentas para dar a impressão que a situação esta caotica, como faziam com o "fora FHC". Ou o ataque ao congresso pelo MLST, ou essa manifestação do MST após as declarações do Gilmar Mendes. Para mim isso é terrorismo. Quando vamos ter um governo que tenha realmente coragem de acabar com essa baderna e colocar esses aproveitadores da paciência popular e jogá-los em prisões e esquecer a chave? QUANDO?
8 opiniões
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