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29/01/2008 - 18h36

Presidente do Conselho diz que Lobão Filho não pode ser investigado no Senado

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LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), disse hoje entender que o empresário Edison Lobão Filho (DEM-MA) não pode ser investigado pelo Senado. Suplente do pai, o ministro Edison Lobão (PMDB-MA), Lobão Filho é acusado de usar laranjas numa sociedade oculta envolvida num esquema de sonegação fiscal.

Para Quintanilha, Lobão Filho só poderia ser processado por quebra de decoro parlamentar se as acusações que pesam contra ele se referissem a atos cometidos no exercício do mandato. "Qualquer ato praticado antes do mandato não tem relação com a quebra do decoro parlamentar, de acordo com os instrumentos legais que hoje balizam o funcionamento do conselho", disse Quintanilha.

Lobão Filho ainda não tomou posse da cadeira de senador. Pelo regimento interno da Casa, ele tem 90 dias para assumir o posto.

PMDB

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu nesta terça-feira que Lobão Filho dê explicações convincentes para as denúncias de sonegação fiscal se quiser assinar a ficha de filiação do PMDB. Os argumentos do empresário, na avaliação de Garibaldi, podem evitar "constrangimentos". "O PMDB deve aguardar esclarecimentos cabais", disse o presidente do Senado.

A filiação ao PMDB seria o caminho natural para Lobão Filho já que seu pai fez o mesmo -- deixou o DEM e buscou as fileiras peemedebistas, tornando-se ministro do governo Lula. O empresário já recebeu o convite para filiar-se ao PTB. A proposta partiu do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) a pedido do presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ).

Garibaldi não quis comentar as acusações de que Lobão Filho teria transferido ações da Bemar para uma empregada doméstica, supostamente usada como laranja para ocultar a participação do empresário em esquema de sonegação de impostos. "Não me cabe falar sobre acontecimentos pontuais", afirmou.

Comentários dos leitores
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Dar ao filho a suplência do senado demonstra, o pai, estar mais preocupado em manter a boa vida do filho do trabalhar pelo país. Garanto, se deixassem, acomodaria toda a família em repartições públicas, ou próximo a ele para "assessorá-lo". Realmente a política desse país está um nojo. Vale lembrar que os lobãos acima são crias do José Sarney, Até quando, gente, aguentaremos essa canalhice ? A minha consolação é que ainda há homens sérios nesse país como o Rolando Boldrin. Vale a pena ouvir sua mensagem neste video . http://www.rolandoboldrin.com.br/video. sem opinião
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Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
GUARUJA / SP
Deixar o DEM tudo bem, desde que expulso conforme solititação do Dep. Onix, sem acordão, que o mandato de Lobão Filho, seja devidamente reinvindicado pelo partido junto ao TSE.
É o mínimo que se espera.
106 opiniões
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Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Lobão Filho, vinte anos de filiação partidária no PFL, hoje DEM., de repente tem oportunidade de exercer o mandato de Senador da República, sem ter recebido um só voto e deixa o partido. Certamente seguirá o mesmo rumo de seu pai, que ingressou no PMDB, por puro interesse, uma vez que se continuasse no DEM, jamais seria ministro, neste governo. Creio que Lobão Filho irá para um outro partido, também da base aliada, afinal, creio que não se oporia a decisões do próprio pai. 1 opinião
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