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31/01/2008 - 07h37

Trabalhadores rurais invadem fazenda em Santa Catarina

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AFONSO BENITES
da Agência Folha

Um grupo de 60 pessoas ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiu na madrugada de ontem uma fazenda no município de Taió (SC), a 238 km de Florianópolis.

De acordo com a Polícia Militar, por volta de 4h, os trabalhadores entraram na fazenda Piazera, de propriedade de Irineu Piazera, e instalaram acampamento.

Moradores da região disseram que ouviram tiros durante a madrugada. A PM não confirmou a informação e nenhuma pessoa foi atendida nos hospitais da região com ferimentos à bala.

Um caminhão, equipado com utensílios domésticos e lonas que seriam usados no acampamento, foi interceptado pela PM e por fazendeiros da região que se uniram para impedir novas invasões. Uma ponte na rodovia SC-302, entre os municípios de Taió e Passo Manso, foi bloqueada pelos produtores rurais.

Segundo moradores das proximidades, na tarde de ontem, o clima era tranqüilo, apesar da movimentação de policiais, produtores rurais e sem-terra na região.

De acordo com a PM, os manifestantes querem que a área seja destinada para a reforma agrária.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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