Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/02/2008 - 18h52

Oposição chama programa de Lula de eleitoreiro e ameaça recorrer à Justiça

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

DEM e PSDB ameaçam recorrer à Justiça Eleitoral para questionar o lançamento, nesta segunda-feira, do programa Territórios da Cidadania pelo governo federal --que destina R$ 11,3 bilhões para 958 municípios em todo país em 2008. A oposição estranhou que o governo tenha lançado o programa a menos de oito meses das eleições municipais brasileiras.

"É um programa 100% eleitoreiro. A política social do governo deveria ser solucionada a partir do Ministério do Combate à Fome. Mas o que estamos vendo é que o governo pulveriza o assistencialismo para que cada ministério tenha o seu quinhão", disse o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ).

O objetivo do programa é executar ações para reduzir as desigualdades sociais e promover o desenvolvimento por meio de projetos já em execução. A oposição, porém, afirma que as medidas têm como objetivo repassar recursos a municípios em que o governo pretende eleger candidatos.

"Não se questiona investimento, mas a oportunidade de investimento. O governo não disse que estava quebrado sem a CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira]? Como lança, então, esse programa agora?", questionou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

Segundo o senador, a oposição vai acompanhar a "coerência" na distribuição de recursos do programa para avaliar um eventual recurso à Justiça Eleitoral. "Por que esse pacote não foi editado no ano passado, quando o governo tinha tantos recursos? Isso foi agora só porque é ano eleitoral."

No programa, há 135 ações que tratam de desenvolvimento regional e de garantia de direitos sociais em 958 municípios --em 60 áreas com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país.

No total, a previsão do programa é beneficiar 24 milhões de pessoas envolvidas, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas e pescadores. As ações envolvem 19 ministérios em projetos que vão desde a construção de estradas ao incentivo industrial e agrícola.

Para o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), é "estranho" que o lançamento do programa tenha ocorrido neste momento --já que o pacote prioriza os municípios em um ano em que serão palco da disputa eleitoral.

Comentários dos leitores
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
A bolsa família deve ser analisada sob os seguintes aspectos: na minha opinião, mesmo que esse dinheiro seja usado para matar a fome, deve ser questionado.
Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
sem opinião
avalie fechar
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
manchete;
"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
sem opinião
avalie fechar
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Gostaria de dizer q concordo com o Cassio Tavares sobre a frase dita pelo FHC. Realmente FHC não foi feliz com esse comentário, porém muito menos feliz foi lula em dizer que o Sarney não deveria ser tratado como uma pessoa comum. Com estra frase lula não ofendeu apenbas os aposentados e sim a nação inteira. Ele simplesmente passou por cima do quinta artigo da Constituição, o q resultaria, num país sério, na renúncia ou impeachment do presidente. Agora, dar apenas 6% de aumento para os aposentados e 11% para o bolsa esmola é o q? Ser bonzinho e legal com os aposentados? Isso apenas serve para mostrar a ideologia de quem está no poder: que trabalhar é coisa de otário. Me arrependo amargamente em ter votado nestes corruptos q estão no poder em 2002. Pelo menos aprendi a lição. Quem me dera que a maioria dos eleitores desse país aprendesse também... sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (805)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página