Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/02/2008 - 20h26

Líderes do governo tentam acordo para votar Orçamento até o fim da semana

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Na tentativa de viabilizar a votação do Orçamento de 2008 até o final desta semana, líderes governistas propuseram nesta terça-feira um acordo com a oposição para retirar do texto principal um anexo de "metas e prioridades" que prevê a liberação de R$ 534 milhões para obras previstas nas bases eleitorais de parlamentares. O presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, José Maranhão (PMDB-PB), disse acreditar que o acordo viabiliza a votação do texto na comissão nas próximas horas.

"Estamos discutindo a retirada do anexo, isso é consenso entre todos. Temos 99% de chances de adotar isso como acordo", afirmou o senador.

DEM e PSDB afirmam que só votarão o Orçamento de 2008 se o anexo for retirado do texto. Os dois partidos acusam integrantes da comissão mista de incluir os recursos no texto final com o objetivo de conquistarem mais recurso para seus Estados.

"Não dá para votar o texto com aquele anexo. Essa apresentação é heterodoxa, fora das regras do Congresso, é equivocada e imprudente", afirmou o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

O relator-geral do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), disse que a extinção do anexo vai repassar os R$ 534 milhões para as emendas coletivas dos parlamentares. Na prática, o dinheiro vai retornar aos relatores setoriais do orçamento --que vão definir com a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) a maneira de serem aplicados.

Reportagem publicada pela Folha denunciou a inclusão do anexo no texto orçamentário. Segundo a reportagem, o anexo é formado por emendas parlamentares, que têm como "pais" 96 deputados e senadores e das bancadas partidárias de 16 Estados. O deputado João Leão (PP-BA) confirmou que a maioria das emendas do anexo veio de membros da comissão. Os gastos do anexo não se confundem com as emendas parlamentares propriamente ditas, que neste ano já vão abocanhar R$ 15,2 bilhões, de um total de R$ 99 bilhões previstos em investimentos.

Acordo

A comissão mista vai discutir o acordo na noite desta terça-feira, durante reunião convocada pelo senador Maranhão. Se a oposição aceitar o acordo, a expectativa é que o texto possa ser aprovado pela comissão até amanhã --para que o plenário do Congresso analise a matéria até quinta-feira.

Os presidentes da Câmara e do Senado, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN), respectivamente, ameaçam levar a votação da proposta orçamentária diretamente para o plenário caso a comissão mantenha atrasos na votação da matéria. O ultimato dos parlamentares serviu para mobilizar os integrantes da comissão em busca do acordo, o que poderá agilizar a aprovação do Orçamento Geral da União de 2008.

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) ingressou nas negociações para pressionar o Congresso a aprovar o texto, já que o governo corre o risco de iniciar o mês de março sem recursos orçamentários.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
avalie fechar
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
avalie fechar
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1289)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página