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26/02/2008 - 22h19

PF estima gastos de R$ 180 milhões com operação para conter desmatamento

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MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha

A Polícia Federal estima que a Operação Arco de Fogo tenha um custo total de cerca de R$ 180 milhões, a serem gastos até o final do ano.

Nessa primeira fase da ação, cuja principal base é Tailândia (PA), aproximadamente 300 agentes federais (entre homens da PF, da Força Nacional de Segurança Pública e do Ibama) foram deslocados até a região. Outros cem policiais militares dão suporte aos agentes.

A idéia é que nessa etapa, que deve durar um mês, sejam averiguadas eventuais irregularidades das madeireiras --o que pode resultar na apreensão de madeiras extraídas ilegalmente, após análise de documentos e materiais. Serão vistoriados o armazenamento e o comércio de madeira.

O Ibama avalia a documentação da empresa, faz o levantamento da madeira estocada no pátio da serraria e apreende a madeira sem origem comprovada. Os agentes da Polícia Federal indiciam os possíveis responsáveis pelo crime ambiental --pode haver prisão se for constatado o flagrante.

Na segunda etapa, que deve mobilizar até mil servidores federais, devem ser instaladas 11 bases operacionais na floresta amazônica, em áreas consideradas mais críticas, onde foi constatado maior índice de desmatamento. Essas bases serão responsáveis por fiscalizar a entrada e a saída de madeira na região, no que a PF chama de trabalho de prevenção da comercialização de madeira extraída ilegalmente.

As bases devem ser instaladas nos municípios de Vilhena (RO), Várzea Grande, Barra do Garças, Sinop e Vila Rica (MT) e em Altamira, Itaituba, Castelo dos Sonhos, Xinguara, Marabá e Porto de Moz (PA).

Comentários dos leitores
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
A discussão continua, como a "dos sexos dos anjos".
Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
sem opinião
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Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Gente, teremos que resolver os problemas ambientais, agora ou depois.
Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
sem opinião
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Os Estados Unidos criam centenas de ONGs no Brasil que são financiadas em partes por eles, para proteger o meio ambiente. Será?..... Será mesmo que se preocupam tanto com o meio ambiente, ou a concorrência do Brasil no agronegócio esta incomodando. 12 opiniões
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