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16/09/2002 - 22h35

Lideranças do PT dizem estar preparados para enfrentar ataques tucanos

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva agurada ataque violento do comitê de campanha do candidato do PSDB José Serra, nos próximos dias. Lula lidera isoladamente as pesquisas de intenção de voto e tem chances reais de vencer as eleições presidenciais de 2002 no primeiro turno.

Diferentemente dos ataques disparados contra o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS), mais direcionados no caráter do adversário e que tentaram mostrar seu o "destempero", petistas afirmam que o bombardeio contra o partido deve ser travado em outro campo.

Petistas acreditam que tucanos vão questionar a falta de experiência administrativa de Lula para assumir a presidência num momento em que o país atravessa uma de suas piores crises sócio-econômicas e devem também reacender acusações sobre suposta corrupção no partido, como o caso da CPI de Santo André, criada para apurar suposto esquema de extorsão para financiar campanhas do PT.

O candidato do PT ao governo de São Paulo, o deputado federal José Genoíno, disse que o partido não rebaixará sua campanha para combater a munição preparada pelos tucanos.

Segundo ele, o PT tem respostas para qualquer dessas acusações baseadas na própria atuação de Serra e de seu padrinho, o candidato Fernando Henrique Cardoso.

"A experiência deles (PSDB) não serviu para evitar que 11,7 milhões de pessoas ficassem desempregadas. Sobre corrupção, o PSDB de Serra e de FHC é o partido que menos pode falar de outro. É o partido que mais acumula acusações sobre corrupção e desvio de dinheiro público para financiamento de campanhas eleitorais".

Genoíno afirma que mesmo querendo derrubar Lula, os tucanos estão perdendo pontos nas pesquisas de intenção de voto. "Eles vão fazer todo tipo de acusação agora. Estão desesperados."

Para o coordenador de campanha do PT, Marcos Flora, o arsenal tucano contra Lula não derrubará a candidatura do petista. "Sempre fomos alvos de denúncias e acusações. Já tentaram vincular a candidatura de Lula ao aumento do dólar, ao aumento do risco-Brasil, à queda da Bolsa. Nada deu certo. Nunca estivemos tão fortes e tão homogêneos em termos de liderança no país."

Leia mais no especial Eleições 2002
 

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