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Pará anuncia investimentos de R$ 12 mi para ações sociais em Tailândia
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da Folha Online
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), anunciou nesta quinta-feira investimentos de R$ 12 milhões em ações sociais e econômicas em Tailândia, município alvo da operação Arco de Fogo, de combate à extração e venda clandestina de madeira na Amazônia Legal.
Tailândia vive da atividade de madeireiras e carvoarias e a fiscalização de forças federais gerou uma crise econômica na cidade. Centenas de moradores perderam o emprego e agora dependem de cestas básicas doadas governo municipal.
Segundo a governadora, o pacote de medidas inclui a contratação de 800 trabalhadores para obras de recuperação de estradas, pavimentação e serviços de limpeza.
Também estão previstos investimentos para a agricultura familiar. Para isso, a Secretaria de Estado da Agricultura assinará um convênio com a Cooperativa de Produtores de Tailândia.
O pacote prevê ainda incentivo para criação de animais, produção de oleaginosas para produção de biocombustíveis e incentivos para a produção de leite.
Segundo a governadora, as ações começam a ser implementadas ainda neste mês e são resultado de estudos feitos por um grupo de trabalho formado há 15 dias por representantes do governo municipal e da sociedade civil.
"Para que o Pará possa se habilitar a um novo modelo de desenvolvimento, atraindo investimentos de indústrias e siderúrgicas, precisamos romper com uma prática comum em nosso Estado, que era o governo ser leniente com a impunidade e a ilegalidade, no que diz respeito ao desmatamento e crimes ambientais", afirmou Ana Júlia.
Na área de Ciência e Tecnologia, está prevista a instalação do projeto Cidade Digital no município, que garantirá a inclusão de 12 escolas no programa Navega Pará, a partir de 16 de junho. Três infocentros a serem instalados em Tailândia, também em junho, oferecerão acesso gratuito à internet.
A governadora também assinou hoje um decreto que inclui Tailândia no projeto piloto do Pará Rural, de adequação do modelo de gestão territorial integrada, que passa pela regularização fundiária, regularização ambiental e apoio à produção. Os outros municípios são Almeirim, Eldorado dos Carajás, Igarapé-Açu e Parauapebas. Apenas em Tailândia serão investidos cerca de R$ 2 milhões.
A governadora ressaltou que cerca de 70% da economia de Tailândia dependem da indústria madeireira e que parte das empresas é legalizada. "Não existe o caos no município. E a operação de fiscalização não vai parar em Tailândia e demais municípios do Estado", afirmou.
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Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
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Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
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