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12/03/2008 - 01h51

Brasil assinará acordo sobre helicópteros com a França até julho

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da Foha Online
da Reuters, em Brasília

O Brasil vai assinar um acordo com a França até julho para construir 50 helicópteros militares como parte de uma aliança estratégica de defesa, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta terça-feira (11).

"Nós devemos assinar todos os documentos necessários em junho ou julho", afirmou Jobim em entrevista à Reuters. Uma subsidiária brasileira da Eurocopter vai construir as unidades.

Os dois países também vão assinar uma aliança estratégica de defesa incluindo a construção de um submarino nuclear no Brasil até dezembro, acrescentou Jobim.

"Eu não vejo nenhum obstáculo (para o acordo de submarinos). Existe um acordo político", disse Jobim.

A idéia é criar uma joint venture para construir pelo menos um submarino convencional e depois outro com propulsão nuclear desenvolvido pelo Brasil.

O Brasil entrou em um grande programa para melhorar suas Forças Armadas, planejando comprar e construir equipamentos para defender sua costa, rica em petróleo, e a porosa fronteira na região amazônica.

"Nós não teremos uma força dissuasiva no Atlântico se não tivermos uma ferramenta rápida --o submarino nuclear-- com participação doméstica", afirmou o ministro.

O governo brasileiro está disposto a mostrar que não tem problemas com seus vizinhos e não quer provocar uma corrida armamentista na América Latina com uma onda de gastos militares, cujo tamanho estimado não foi divulgado.

Jobim enfatizou que o submarino proposto não é uma embarcação de ataque e não seria armado com mísseis nucleares.

Em janeiro, em visita à França, Jobim anunciou que o Brasil pretende instalar um "parque estratégico tecnológico, com capacitação autônoma" e que os equipamentos franceses serão fundamentais para o projeto.

Segundo matéria da Folha informa que o "pacote" entre os dois países visa "avançar na modernização das Forças Armadas" do Brasil, com um submarino de propulsão nuclear, submarinos convencionais, produção de helicópteros e um projeto para formação de soldados semelhante ao modelo atual da França.

 

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