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Bolsa Família terá prazo de permanência de dois anos; ministério completa 4 anos
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da Agência Brasil
da Folha Online
Os benefícios pagos pelo programa Bolsa Família passarão a ter prazo inicial de dois anos a partir da concessão, segundo a secretária-executiva-adjunta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosilene Rocha. A partir desse prazo, os benefícios passarão por uma revisão para o governo definir se continuarão a ser pagos.
Rocha informou que a regra estabelecendo o prazo bienal de reavaliação da renda familiar que dá direito ao benefício será criada por um decreto a ser assinado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a comemoração de quatro anos do ministério.
Segundo ela, o prazo estabelecido é uma saída que garante o direito à renda e sinaliza para a emancipação da família, resolvendo o dilema da permanência indefinida do benefício ou da sua retirada precoce em uma situação que ainda não há garantia de mínima de subsistência da família. "Se a pessoa arrumar um emprego informal ela tem que largar o benefício no mesmo dia? É um dilema. Se a a gente disser que sim, há um risco porque, é um emprego informal, pode não dar certo. Se a gente disser que não ficamos com um conflito com o critério do programa. Então o decreto vai regulamentar isso", afirmou.
Reportagem publicada hoje pelo jornal "O Estado de S. Paulo" informa que o cartão do Bolsa Família também dará acesso a uma conta bancária simplificada. O objetivo da mudança é facilitar a concessão de crédito para a população atendida pelo benefício.
Quatro anos
Lula participa hoje da cerimônia de comemoração dos quatro anos de criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Na cerimônia, Lula assinará decretos e encaminhará projetos de lei relacionados ao ministério para o Congresso Nacional.
Entre as ações a serem assinadas pelo presidente está o decreto do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o encaminhamento ao Congresso Nacional do projeto de lei do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social e o decreto do pacto com os governadores.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, também assinará uma série de cooperações com diversos órgãos do governo federal, instituições de financiamento, Estados e organismos internacionais.
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Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
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"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
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