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20/09/2002
-
20h01
da Agência Folha, em Porto Alegre
O candidato a deputado estadual José Antonio San Juan Cattaneo (PPB), mais conhecido como ''Capitão Gay'', foi agredido ao aparecer no desfile farroupilha, em Porto Alegre. O evento ocorre sempre no dia 20 de setembro.
Cattaneo, defensor dos homossexuais, desfraldou uma bandeira de arco-íris, símbolo do movimento homossexual. Imediatamente, foi perseguido por seis integrantes do desfile, que o expulsaram do local a chicotadas.
Dizendo-se vítima de preconceito, Cattaneo qualificou os integrantes do desfile como ''pseudo-revolucionários'' _em uma crítica ao comportamento de quem festeja a Revolução Farroupilha, data mais importante do calendário gaúcho.
''Na bandeira do Rio Grande do Sul, está escrito liberdade, humanidade e igualdade. As pessoas que fizeram isso (o agrediram) não sabem ler ou não entenderam o que estava escrito ali'', afirmou o advogado de Pelotas.
O argumento do presidente do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), Manoelito Savarís, foi de que não aceita proselitismo político no desfile e que o ''Capitão Gay'' foi ao local com o objetivo de ''se promover''.
O desfile foi assistido por 10 mil pessoas em Porto Alegre, sendo aberto por soldados da Brigada Militar. Aviões e helicópteros fizeram rasantes sobre a avenida. Cerca de 3.000 cavalarianos participaram do evento.
Cattaneo já fora impedido de ingressar no acampamento instalado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho duas semanas atrás, em homenagem à ''semana farroupilha''. Após percorrer os 253 km que separam Pelotas de Porto Alegre, foi ameaçado por um gaúcho vestido a rigor e portando uma adaga.
Veja também o especial Eleições 2002
"Capitão Gay" é agredido durante desfile farroupilha no RS
LÉO GERCHMANNda Agência Folha, em Porto Alegre
O candidato a deputado estadual José Antonio San Juan Cattaneo (PPB), mais conhecido como ''Capitão Gay'', foi agredido ao aparecer no desfile farroupilha, em Porto Alegre. O evento ocorre sempre no dia 20 de setembro.
Cattaneo, defensor dos homossexuais, desfraldou uma bandeira de arco-íris, símbolo do movimento homossexual. Imediatamente, foi perseguido por seis integrantes do desfile, que o expulsaram do local a chicotadas.
Dizendo-se vítima de preconceito, Cattaneo qualificou os integrantes do desfile como ''pseudo-revolucionários'' _em uma crítica ao comportamento de quem festeja a Revolução Farroupilha, data mais importante do calendário gaúcho.
''Na bandeira do Rio Grande do Sul, está escrito liberdade, humanidade e igualdade. As pessoas que fizeram isso (o agrediram) não sabem ler ou não entenderam o que estava escrito ali'', afirmou o advogado de Pelotas.
O argumento do presidente do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), Manoelito Savarís, foi de que não aceita proselitismo político no desfile e que o ''Capitão Gay'' foi ao local com o objetivo de ''se promover''.
O desfile foi assistido por 10 mil pessoas em Porto Alegre, sendo aberto por soldados da Brigada Militar. Aviões e helicópteros fizeram rasantes sobre a avenida. Cerca de 3.000 cavalarianos participaram do evento.
Cattaneo já fora impedido de ingressar no acampamento instalado no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho duas semanas atrás, em homenagem à ''semana farroupilha''. Após percorrer os 253 km que separam Pelotas de Porto Alegre, foi ameaçado por um gaúcho vestido a rigor e portando uma adaga.
Veja também o especial Eleições 2002
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