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25/09/2002
-
13h52
da Folha Online
O candidato do PSDB, José Serra, tentou quebrar a imagem de homem racional e disse hoje que costuma "seguir a intuição". Ele participou nesta quarta-feira do ciclo de entrevistas com os presidenciáveis promovido pelo grupo Estado.
No primeiro momento, Serra brincou e disse que não poderia fornecer detalhes sobre as medidas que pensa em adotar caso seja vença as eleições. O tucano explicou que não iria falar nada para não "dar azar".
Ele também recusou o rótulo de ser um político cerebral e obstinado pro planejamentos. "Também me movo pela intuição, é um mito que eu sou tão racional. E também não acho que a intuição não seja racional".
O tucano também apelou para a superstição ao falar sobre o Ministério da Saúde. "No ano passado, foram registrados sete casos de cólera no país. neste ano, nenhum. Vou até bater debaixo da madeira para me prevenir".
Depois de aparecer com oscilação negativa nas últimas pesquisas Ibope e Datafolha, Serra aproveitou a entrevista para alfinetar Luiz Inácio lula da Silva (PT), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS).
As críticas mais pesadas, como de costume, tiveram como alvo Ciro Gomes. O tucano disse que as declarações de seu adversário não deveriam ser levadas a sério. "Tem alguém com menos credibilidade na galáxia do que ele?".
Sobre Lula, Serra disse que falta coerência ao discurso do petista. "O Lula diz uma coisa e os seus assessores dizem outra. Tem o PT do mercado, tem o PT do MST, tem o PT dos sindicatos. Cada um fala uma linguagem diferente."
A principal crítica contra Garotinho teve como pano de fundo a epidemia de dengue desse ano. O candidato do PSDB acusou o ex-governador do Rio de Janeiro de aplicar mal as verbas federais destinadas ao combate à doença.
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Veja também o especial Eleições 2002
Serra diz que é um homem "intuitivo" e alfineta adversários
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O candidato do PSDB, José Serra, tentou quebrar a imagem de homem racional e disse hoje que costuma "seguir a intuição". Ele participou nesta quarta-feira do ciclo de entrevistas com os presidenciáveis promovido pelo grupo Estado.
No primeiro momento, Serra brincou e disse que não poderia fornecer detalhes sobre as medidas que pensa em adotar caso seja vença as eleições. O tucano explicou que não iria falar nada para não "dar azar".
Ele também recusou o rótulo de ser um político cerebral e obstinado pro planejamentos. "Também me movo pela intuição, é um mito que eu sou tão racional. E também não acho que a intuição não seja racional".
O tucano também apelou para a superstição ao falar sobre o Ministério da Saúde. "No ano passado, foram registrados sete casos de cólera no país. neste ano, nenhum. Vou até bater debaixo da madeira para me prevenir".
Depois de aparecer com oscilação negativa nas últimas pesquisas Ibope e Datafolha, Serra aproveitou a entrevista para alfinetar Luiz Inácio lula da Silva (PT), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (PPS).
As críticas mais pesadas, como de costume, tiveram como alvo Ciro Gomes. O tucano disse que as declarações de seu adversário não deveriam ser levadas a sério. "Tem alguém com menos credibilidade na galáxia do que ele?".
Sobre Lula, Serra disse que falta coerência ao discurso do petista. "O Lula diz uma coisa e os seus assessores dizem outra. Tem o PT do mercado, tem o PT do MST, tem o PT dos sindicatos. Cada um fala uma linguagem diferente."
A principal crítica contra Garotinho teve como pano de fundo a epidemia de dengue desse ano. O candidato do PSDB acusou o ex-governador do Rio de Janeiro de aplicar mal as verbas federais destinadas ao combate à doença.
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