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25/03/2008 - 17h55

STF mantém habeas corpus para investigado na Operação Hurricane

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da Folha Online

O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta terça-feira o habeas corpus concedido em setembro do ano passado em favor do empresário Nagib Teixeira Suaid, um dos investigados da Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal. A decisão é unânime da Primeira Turma do STF e determina a cassação do decreto de prisão preventiva contra Suaid.

O empresário é apontado pela PF como tesoureiro dos bicheiros Aniz Abrahão David, o Anísio, e Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, e foi denunciado por crime de lavagem de dinheiro.

Segundo a investigação, Nagib seria um dos chefes da suposta organização criminosa que explora jogos de azar no Rio de Janeiro. Ele foi preso por decisão da juíza federal Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Criminal Federal no Rio de Janeiro, que acatou a denúncia do Ministério Público Federal.

De acordo com a denúncia, Nagib teria pedido a seu banco que liberasse R$ 400 mil para que ele sacasse, em espécie. Como a Justiça já havia decretado o bloqueio dos bens do empresário, o banco negou o pedido e informou o Ministério Público. Para os procuradores, Nagib estaria tentando ocultar bens supostamente adquiridos a partir das ações ilegais da organização investigada.

Para o STF, o decreto de prisão contra o empresário se fundamentou completamente nos fatos investigados pela Operação Hurricane e não nos fatos descritos na denúncia --a tentativa de saque, em espécie, de R$ 400 mil.

Como os habeas corpus impetrados nas instâncias inferiores em favor de Nagib foram declarados extintos, os ministros decidiram confirmar a decisão liminar, tornando-a definitiva.

Operação

A primeira etapa da Operação Hurricane, deflagrada em 13 de abril de 2007, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.

A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Hurricane no dia 19 de junho de 2007. Desta vez, o foco eram policiais acusados de receberem propina para facilitar a ação da máfia dos bingos e dos caça-níqueis.

No dia 3 de julho de 2007, a PF deflagrou a terceira fase da Operação Hurricane, atingindo policiais acusados de receber propina da máfia dos jogos.

 

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