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27/09/2002
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04h17
Pesquisa Datafolha realizada no Estado de São Paulo no último dia 20 mostra que 59% dos eleitores ainda não sabem em quem votar para deputado federal. Outros 9% não querem votar em ninguém, e 8% citaram nomes errados (mencionaram candidatos a deputado estadual) ou inexistentes.
O nome mais citado no levantamento é o de Enéas Carneiro (Prona), ex-candidato à Presidência em três ocasiões, com 2% das menções. Aparecem a seguir o presidente nacional do PT, José Dirceu (PT), Marcelo Barbieri (PMDB), Bispo Wanderval (PL), Luiza Erundina (PSB), Celso Russomanno (PPB) e Valdemar Corauci (PFL), todos com 1%.
O partido mais lembrado é o PT, com 5% das citações, seguido do PSDB, com 4%. Prona, PMDB, PL e PFL têm 2% cada. O PTB, PSB, PV, PPB e PPS apresentam 1% cada um. Outros partidos, como PDT e PC do B, conseguem alcançar 1% de citações entre os homens, mas não entre as mulheres.
A proporção de indecisos, aliás, é bem maior no eleitorado feminino: 63% das mulheres ainda não sabem em quem votar, contra 55% dos homens. Examinando as faixas etárias, aqueles com 16 a 34 anos exibem indefinição maior do que os adultos de 35 a 59 anos.
O grau de definição aumenta de acordo com a escolaridade: dos eleitores que só têm o primeiro grau, 62% não sabem em quem votar. A taxa cai para 59% entre aqueles que têm o segundo grau e 53% nos que têm curso superior. A curva por renda apresenta perfil semelhante: o grau de indefinição é de 61%, entre os que possuem renda familiar de até 5 salários mínimos, caindo para 58%, entre os que vivem com mais de 5 até dez salários, e 58% entre os que têm mais de 10 salários.
O desconhecimento dos candidatos à Câmara dos Deputados mostra a importância do trabalho de boca-de-urna: apesar de 59% dos eleitores ainda não terem decidido em quem votar, esse percentual deve se reduzir rapidamente até o dia da eleição. Nas eleições de 1998, por exemplo, de 19.470.578 votos para deputado federal computados no Estado, apenas 19,8% foram nulos ou em branco. E, de cada cinco votos válidos, 80,6% foram destinados aos candidatos e 19,4% às legendas.
Naquele ano a eleição ainda não era totalmente informatizada. No cômputo final, o PSDB elegeu 15 deputados federais, o PT, 14, e o PPB, 12. Em seguida vinham PFL (8), PMDB (5), PTB (5), PDT (4), PSB (2), PL (2), PC do B, PPS e Prona, cada qual com 1 deputado. Hoje, com a informatização total das eleições, o percentual de votos de legenda deve aumentar.
Veja também o especial Eleições 2002
59% ainda não escolheram seu deputado em São Paulo
da Folha de S.PauloPesquisa Datafolha realizada no Estado de São Paulo no último dia 20 mostra que 59% dos eleitores ainda não sabem em quem votar para deputado federal. Outros 9% não querem votar em ninguém, e 8% citaram nomes errados (mencionaram candidatos a deputado estadual) ou inexistentes.
O nome mais citado no levantamento é o de Enéas Carneiro (Prona), ex-candidato à Presidência em três ocasiões, com 2% das menções. Aparecem a seguir o presidente nacional do PT, José Dirceu (PT), Marcelo Barbieri (PMDB), Bispo Wanderval (PL), Luiza Erundina (PSB), Celso Russomanno (PPB) e Valdemar Corauci (PFL), todos com 1%.
O partido mais lembrado é o PT, com 5% das citações, seguido do PSDB, com 4%. Prona, PMDB, PL e PFL têm 2% cada. O PTB, PSB, PV, PPB e PPS apresentam 1% cada um. Outros partidos, como PDT e PC do B, conseguem alcançar 1% de citações entre os homens, mas não entre as mulheres.
A proporção de indecisos, aliás, é bem maior no eleitorado feminino: 63% das mulheres ainda não sabem em quem votar, contra 55% dos homens. Examinando as faixas etárias, aqueles com 16 a 34 anos exibem indefinição maior do que os adultos de 35 a 59 anos.
O grau de definição aumenta de acordo com a escolaridade: dos eleitores que só têm o primeiro grau, 62% não sabem em quem votar. A taxa cai para 59% entre aqueles que têm o segundo grau e 53% nos que têm curso superior. A curva por renda apresenta perfil semelhante: o grau de indefinição é de 61%, entre os que possuem renda familiar de até 5 salários mínimos, caindo para 58%, entre os que vivem com mais de 5 até dez salários, e 58% entre os que têm mais de 10 salários.
O desconhecimento dos candidatos à Câmara dos Deputados mostra a importância do trabalho de boca-de-urna: apesar de 59% dos eleitores ainda não terem decidido em quem votar, esse percentual deve se reduzir rapidamente até o dia da eleição. Nas eleições de 1998, por exemplo, de 19.470.578 votos para deputado federal computados no Estado, apenas 19,8% foram nulos ou em branco. E, de cada cinco votos válidos, 80,6% foram destinados aos candidatos e 19,4% às legendas.
Naquele ano a eleição ainda não era totalmente informatizada. No cômputo final, o PSDB elegeu 15 deputados federais, o PT, 14, e o PPB, 12. Em seguida vinham PFL (8), PMDB (5), PTB (5), PDT (4), PSB (2), PL (2), PC do B, PPS e Prona, cada qual com 1 deputado. Hoje, com a informatização total das eleições, o percentual de votos de legenda deve aumentar.
Veja também o especial Eleições 2002
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