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30/09/2002
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07h46
Diretor da Folha de S.Paulo no Rio
A eleição para o governo do Rio, que caminhava para uma vitória tranquila de Rosinha Garotinho Matheus (PSB) já no primeiro turno, sofreu pequena mudança que pode levar a disputa para uma segunda rodada: Rosinha caiu de 56% das intenções de votos válidos (cálculo que exclui os votos em branco e nulos e dos indecisos) para 50% em 18 dias.
Como a margem de erro da pesquisa Datafolha realizada quinta e sexta-feira é de três pontos percentuais, Rosinha pode estar entre 53% (o que lhe daria a vitória já) ou 47% (o que provocaria nova eleição).
Benedita da Silva (PT), Jorge Roberto Silveira (PDT) e Solange Amaral (PFL) estão tecnicamente empatados em segundo lugar; Benedita tem 18% dos votos válidos, Jorge Roberto, 17%, e Solange, 13%. O que significa que, num eventual segundo turno, ainda não está definido quem será o adversário de Rosinha.
Embora não tenha reagido com a força que o PT pretendia depois da prisão de Elias Maluco, acusado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, e das seguidas vindas de Luís Inácio Lula da Silva ao Rio, a candidata do PT leva ligeira vantagem sobre Jorge Roberto e Solange porque subiu acima da margem de erro, saindo de 14% dos votos válidos no dia 9 para os atuais 18%. Jorge Roberto tinha 16% e agora tem 17%. Solange tinha 12% dos votos válidos e agora tem 13%.
A pesquisa ouviu 1.266 eleitores em 44 cidades. Levando em conta os votos válidos, Rosinha venceria no primeiro turno no interior (56%) e nas cidades até 150 mil eleitores. Mas teria de disputar o segundo turno na região metropolitana do Rio (onde tem 48%) e nas cidades com mais de 150 mil eleitores (47%).
Jorge Roberto leva vantagem sobre Benedita na região metropolitana (19% a 17%), mas perde para ela no interior (13% a 20%).
No total de votos (que inclui os nulos, em branco e dos indecisos), a pesquisa mostra que Rosinha caiu de 50% para 47%, enquanto Benedita da Silva subiu de 12% para 16% e Jorge Roberto de 14% para 16%.
Embora Benedita e Jorge Roberto tenham 16% das intenções de voto, ela tem 18% dos votos válidos e ele, 17%. A diferença se explica, segundo o Datafolha, pelo critério do arredondamento dos números: na intenção de votos, Benedita teve 16,46%, arredondados para 16%, e Jorge Roberto teve 16,27%, também arredondados para baixo. A projeção de votos válidos para Benedita é de 17,69%, arredondados para 18%, e a de Jorge Roberto é de 17,48%, arredondados para 17%.
No Rio, Rosinha perde pontos e pode haver 2º turno
MARCELO BERABADiretor da Folha de S.Paulo no Rio
A eleição para o governo do Rio, que caminhava para uma vitória tranquila de Rosinha Garotinho Matheus (PSB) já no primeiro turno, sofreu pequena mudança que pode levar a disputa para uma segunda rodada: Rosinha caiu de 56% das intenções de votos válidos (cálculo que exclui os votos em branco e nulos e dos indecisos) para 50% em 18 dias.
Como a margem de erro da pesquisa Datafolha realizada quinta e sexta-feira é de três pontos percentuais, Rosinha pode estar entre 53% (o que lhe daria a vitória já) ou 47% (o que provocaria nova eleição).
Benedita da Silva (PT), Jorge Roberto Silveira (PDT) e Solange Amaral (PFL) estão tecnicamente empatados em segundo lugar; Benedita tem 18% dos votos válidos, Jorge Roberto, 17%, e Solange, 13%. O que significa que, num eventual segundo turno, ainda não está definido quem será o adversário de Rosinha.
Embora não tenha reagido com a força que o PT pretendia depois da prisão de Elias Maluco, acusado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, e das seguidas vindas de Luís Inácio Lula da Silva ao Rio, a candidata do PT leva ligeira vantagem sobre Jorge Roberto e Solange porque subiu acima da margem de erro, saindo de 14% dos votos válidos no dia 9 para os atuais 18%. Jorge Roberto tinha 16% e agora tem 17%. Solange tinha 12% dos votos válidos e agora tem 13%.
A pesquisa ouviu 1.266 eleitores em 44 cidades. Levando em conta os votos válidos, Rosinha venceria no primeiro turno no interior (56%) e nas cidades até 150 mil eleitores. Mas teria de disputar o segundo turno na região metropolitana do Rio (onde tem 48%) e nas cidades com mais de 150 mil eleitores (47%).
Jorge Roberto leva vantagem sobre Benedita na região metropolitana (19% a 17%), mas perde para ela no interior (13% a 20%).
No total de votos (que inclui os nulos, em branco e dos indecisos), a pesquisa mostra que Rosinha caiu de 50% para 47%, enquanto Benedita da Silva subiu de 12% para 16% e Jorge Roberto de 14% para 16%.
Embora Benedita e Jorge Roberto tenham 16% das intenções de voto, ela tem 18% dos votos válidos e ele, 17%. A diferença se explica, segundo o Datafolha, pelo critério do arredondamento dos números: na intenção de votos, Benedita teve 16,46%, arredondados para 16%, e Jorge Roberto teve 16,27%, também arredondados para baixo. A projeção de votos válidos para Benedita é de 17,69%, arredondados para 18%, e a de Jorge Roberto é de 17,48%, arredondados para 17%.
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