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Reitor da UnB acena com propostas para encerrar invasão de alunos e descarta renúncia
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholland, disse hoje que pretende atender parte das reivindicações feitas dos estudantes da instituição. Um grupo de 200 alunos invadiu na quinta-feira passada o gabinete do reitor. A ocupação foi ampliada ontem e agora atinge os cinco andares da reitoria.
"A reitoria está mostrando um esforço grande para chegar até eles. Queremos trabalhar juntos na coletividade que se busca caminhos e se amadurece soluções", diz Mulholland.
Entre as reivindicações que Mulholland diz que serão atendidas estão a ampliação da universidade, aumento do número de professores, reforma da Casa do Estudante, construção de prédios da UnB em duas cidades-satélites, revisão da relação das fundações com UnB, reexame da escolha do reitor e aumento de vaga para bolsistas.
No entanto, Mulholland disse que o atendimento dessas reivindicações será prejudicado se os estudantes não encerrarem a ocupação do prédio da reitoria. Os alunos devem realizar uma nova assembléia hoje para avaliar a proposta do reitor.
Mulholland descartou renunciar ao cargo, como os estudantes reivindicam. "Eu entrei na forma da lei e sairei na forma da lei." Ele também descarta se licenciar --como foi proposto ontem pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Não existe essa figura na lei".
O reitor negou que sua permanência no cargo represente um apego à função. "Não tenho apego ao cargo. Não é questão de apego. É questão de cumprir."
Mulholland atribuiu os ataques a sua gestão às inovações que implementou desde 2005, como criação de cotas para negros e índios, além da expansão da universidade para áreas carentes do Distrito Federal. "Essas políticas nem sempre são entendidas. Nós entendemos que a UnB tem sofrido ataques por conta dessas políticas".
Reforma do apartamento funcional
No começo do mês passado, Mulholland foi à CPI das ONGs no Senado prestar depoimento. De acordo com as investigações, a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) utilizou R$ 470 mil na compra de móveis de luxo para o apartamento do reitor, além da aquisição de lixeiras, de equipamentos de TV e som, de telas artísticas e vasos com plantas diversas, além de utensílios domésticos.
O reitor negou para a CPI que o gasto com a decoração de seu apartamento tenha sido irregular. "A preparação do imóvel não se deu em prejuízo em qualquer outro programa, muito menos de pesquisa da universidade", afirmou na ocasião.
Hoje, ele afirmou que não participou da reunião que aprovou a reforma do apartamento funcional da reitoria.
Mulholland também é acusado de ter usado dinheiro da Funsaúde (fundação ligada à universidade de Brasília) para comprar passagem aérea para a mulher dele --funcionária da UnB cedida para a Câmara-- para uma viagem ao Piauí. A fundação afirmou ter ocorrido um equívoco na compra da passagem aérea.
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Sim, sou favorável!
Em palavras que aprendi com outros:
"Não é de novas partilhas pela violência, mas de transformações graduais das idéias que se necessita: é necessário que em todos a justiça se torne mais forte e o instinto de violência mais fraco. Nietzsche.".
"..Sim, há progresso da humanidade na justiça , mas esse progresso de nossa liberdade, devido inteiramente ao progresso de nossa inteligência , não prova certamente nada para a bondade de nossa natureza;"mais a frente,diz: "..apeguei(o homem) ao tríplice dogma da prevaricação, da condenação e da redenção , isto é, da perfectibilidade por meio da justiça"Proudhon.
"As massas sob regime despótico só conhecem a dependência , a submissão, a sujeição; a obediência passiva satisfaz a sua filosofia política;carecem da força e da resistência contra o que elas julgam o inevitável, deixam-se adormecer na apatia.".Jhering
De um brasileiro:"Quanto mais a sociedade política se aperfeiçoa, mas vão sendo cerceadas as possibilidades do emprego da força por parte dos indivíduos...porque o poder político visa monopolizar os meios de ação coercitiva e chama a si a arbitragem de todos os conflitos e o emprego regular de toda coação material"-Caetano M.
Concluo com Jhering:"Para o homem não inteligente é muda a experiência , que aproveita ao ser inteligente , dotado da força moral para seguir as suas lições(...)O Poder público recorre ao Direito porque nele descobre o seu interesse bem entendido.".
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O silêncio é ensurdecedor!
Mas, ainda não escutei nada.
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a) - FATO:
Na página "Ocupação da UnB" há um comentário no dia 22/04/2008 14h33 (que remete a 13 outros) atribuído a "josé reis barata barata ." com um ponto (.) ao final, induzindo à ocorrência de homônimo homógrafo com este denunciante e comentarista, exceto quanto ao ponto (.) ; portanto e de má-fé,"alterando a verdade sobre fato juridicamente relevante".
b) - NORMA INFRINGIDA:
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