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Comissão quer ouvir Dilma nesta semana; oposição quer perguntar sobre dossiê anti-FHC
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da Folha Online, em Brasília
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) pode prestar depoimento na Comissão de Infra-Estrutura do Senado nesta quarta-feira (16). Apesar dos apelos da base governista para que as perguntas a Dilma fiquem restritas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a ministra não deve impor limites aos questionamentos.
Os parlamentares da oposição, por exemplo, avisam que vão fazer perguntas sobre o dossiê da Casa Civil com informações sobre os gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso.
Inicialmente, o Palácio do Planalto tentou blindar o assunto no depoimento de Dilma, mas nos bastidores voltou atrás para evitar que a nova CPI dos Cartões Corporativos do Senado ganhe força com uma eventual convocação da ministra.
Em ofício encaminhado na sexta-feira passada à comissão, Dilma afirma estar disposta a falar exclusivamente sobre as obras do PAC. "Em atenção ao ofício tratando de convocação para prestar esclarecimentos acerca da usina hidrelétrica de Belo Monte e sobre o andamento das obras do PAC, bem como da solicitação para agendamento de data, informo que terei grande prazer em comparecer a essa conceituada comissão do Senado para tratar dos assuntos acima referidos", diz a ministra.
A comissão sugeriu que Dilma preste depoimento na quarta-feira uma vez que a ministra estará fora de Brasília a partir do dia 20 --em compromissos nos Estados Unidos e Japão. A Folha Online apurou que a data do depoimento é bem-vista pelo governo porque a ministra ficaria longe dos holofotes por pelo menos dez dias depois de comparecer ao Congresso.
Segundo assessores do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), presidente da comissão, a data ainda precisa ser confirmada pela Casa Civil para que o depoimento seja oficialmente marcado.
Forte
Na Holanda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira que Dilma fale exclusivamente sobre o PAC no depoimento à CPI. "O que é importante é que se ela for para a Comissão de Infra-Estrutura, que as pessoas estejam dispostas a discutir infra-estrutura. Não dá para levar à Comissão de Infra-Estrutura para discutir saúde, aí seria em outra comissão e seria outro ministro", afirmou.
Questionado se Dilma ainda está "forte" no governo mesmo após a denúncia do vazamento de informações do dossiê, Lula disse que Dilma é uma ministra "extremamente importante" para o governo.
"Qual a razão para ela não estar forte? A Dilma é uma ministra extremamente importante, é uma coordenadora excepcional, é a mulher que faz o PAC acontecer 24 horas por dia, por isso eu disse que ela era a mãe do PAC, e eu não sei qual é o incômodo que as pessoas podem ter com a Dilma", afirmou.
Lula disse que não existe "ministro forte" em nenhum governo, mas ressaltou que "a Dilma exerce uma função primordial" ao coordenar as ações do Executivo. "Ela faz isso com uma competência, eu diria, como pouca gente seria capaz de fazer."
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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