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Garcia diz repudiar métodos utilizados e insinua crítica a Chávez
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, condenou nesta quinta-feira a ação das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas). Afirmando "repudiar" os métodos utilizados pelas Farc, Garcia lamentou que não exista um canal de comunicação para negociações.
Segundo ele, foi morto "o negociador das Farc" --referindo-se a Raul Reys, considerado o número 2 das Farc, morto em março deste ano.
"O único canal [de comunicação e negociação com as Farc] que existe e com dificuldade é via governo da Venezuela. E, mesmo assim é um canal incerto", afirmou Garcia. "Tenho profundo repúdio aos métodos utilizados pelas Farc, como seqüestros, assassinatos e atentados terroristas", disse. "Tenho repugnância por esse tipo de ações."
Garcia criticou também a posição assumida pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que costuma assumir a defesa das Farc. "Nos parece inadequado classificar como Forças Insurgentes as Farc, como faz a Venezuela", afirmou o assessor, que prestou esclarecimentos hoje na Comissão de Relações Exteriores da Câmara sobre as negociações do governo brasileiro com países latino-americanos.
De acordo com Garcia, o governo brasileiro deve assumir uma posição de independência e não-interferência nas Farc para poder se colocar como um virtual mediador de negociações.
"Temos uma posição de independência, de não-interferência, mas também de não-intervenção. Lamentavelmente não temos contatos com o lado de lá [das Farc], o que poderia ajudar [em eventuais negociações]", disse o assessor especial. "Tivemos muitas dificuldades por causa de problemas de comunicação", afirmou ele, lembrando que o governo brasileiro foi procurado pelo presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, para colaborar com as negociações com as Farc.
"Essas guerras civis brutalizam os dois lados", ressaltou Garcia. "[Queremos] lutar para que a Colômbia tenha um desfecho pacífico", disse ele.
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Minha nossa além de sustentar toda essa turma, ainda me arrumam estrangeiros sobre minhas costas, o povo não aguenta tanta desfasatez
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