Publicidade
Publicidade
08/10/2002
-
10h10
A votação de Enéas Carneiro para deputado federal deve fazer a bancada do Prona ter seis "representantes por São Paulo" na Câmara dos Deputados, todos que se candidataram, segundo projeções do partido feitas quando a apuração passava de 99%.
Quatro dos seis eleitos pelo Prona no Estado tiveram menos de 700 votos. E só um tem suas raízes em São Paulo. Os demais, três deles do Rio, fizeram domicílio eleitoral aqui por causa da estratégia de levar a Brasília os fundadores do partido, ligados a Enéas.
Os cinco representantes do Prona que "pegaram carona" na votação de Enéas são: Amauri Robledo Gasques (18.344 votos contados até as 20h), Irapuan Teixeira (668), Elimar Máximo Damasceno (483), Ildeu Alves de Araújo (382) e Vanderlei de Assis de Souza (275). Amauri, Elimar e Vanderlei são médicos -os dois últimos são do Rio e Amauri nasceu e vive na capital paulista.
Irapuan é professor de filosofia e morava em Porto Alegre, já foi candidato a vereador e a governador no Estado. Ildeu, advogado, já concorreu ao Senado no DF. Todos estão no partido desde 1989 e foram escolhidos em uma reunião feita por Enéas em setembro de 2001, quando ele decidiu sair a deputado, e não a presidente.
O lanterna dos votos, Vanderlei, 56, além de homeopata, é professor de matemática e física. Antes de se candidatar, fixou domicílio eleitoral no Butantã, em São Paulo, mas continua vivendo no Rio, onde mantém uma clínica e onde já foi candidato a senador e a prefeito. "O fato de morar aqui ou lá não importa. Vocês terão um carioca representando São Paulo."
O candidato Ildeu, 58, segundo menos votado do Prona, disse ter gastado R$ 6.000. Teve menos votos do que a quantidade de camisetas que distribuiu -400.
Segundo Enéas, a previsão do partido era eleger ele e mais seis deputados -a totalidade dos votos obtidos, porém, não seria suficiente para a eleição de mais um.
A falta de um documento impediu Maria Celeste Suassuna, médica fundadora do Prona, de oficializar a sua candidatura. O candidato Tocera chegou a registrar seu número, sem a autorização do partido, mas teve sua candidatura impugnada.
Leia mais:
Nem o Prona sabe "ideologia"de vitoriosos
Com 1,5 milhão, Enéas é o mais votado para Congresso
"Eu carregaria todos; era o que nós queríamos", diz Enéas
Bancada de eleitos do Prona é de formadores do partido
da Folha de S.PauloA votação de Enéas Carneiro para deputado federal deve fazer a bancada do Prona ter seis "representantes por São Paulo" na Câmara dos Deputados, todos que se candidataram, segundo projeções do partido feitas quando a apuração passava de 99%.
Quatro dos seis eleitos pelo Prona no Estado tiveram menos de 700 votos. E só um tem suas raízes em São Paulo. Os demais, três deles do Rio, fizeram domicílio eleitoral aqui por causa da estratégia de levar a Brasília os fundadores do partido, ligados a Enéas.
Os cinco representantes do Prona que "pegaram carona" na votação de Enéas são: Amauri Robledo Gasques (18.344 votos contados até as 20h), Irapuan Teixeira (668), Elimar Máximo Damasceno (483), Ildeu Alves de Araújo (382) e Vanderlei de Assis de Souza (275). Amauri, Elimar e Vanderlei são médicos -os dois últimos são do Rio e Amauri nasceu e vive na capital paulista.
Irapuan é professor de filosofia e morava em Porto Alegre, já foi candidato a vereador e a governador no Estado. Ildeu, advogado, já concorreu ao Senado no DF. Todos estão no partido desde 1989 e foram escolhidos em uma reunião feita por Enéas em setembro de 2001, quando ele decidiu sair a deputado, e não a presidente.
O lanterna dos votos, Vanderlei, 56, além de homeopata, é professor de matemática e física. Antes de se candidatar, fixou domicílio eleitoral no Butantã, em São Paulo, mas continua vivendo no Rio, onde mantém uma clínica e onde já foi candidato a senador e a prefeito. "O fato de morar aqui ou lá não importa. Vocês terão um carioca representando São Paulo."
O candidato Ildeu, 58, segundo menos votado do Prona, disse ter gastado R$ 6.000. Teve menos votos do que a quantidade de camisetas que distribuiu -400.
Segundo Enéas, a previsão do partido era eleger ele e mais seis deputados -a totalidade dos votos obtidos, porém, não seria suficiente para a eleição de mais um.
A falta de um documento impediu Maria Celeste Suassuna, médica fundadora do Prona, de oficializar a sua candidatura. O candidato Tocera chegou a registrar seu número, sem a autorização do partido, mas teve sua candidatura impugnada.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice