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15/05/2008 - 13h15

Marina nega intenção de constranger Lula e objetivo de sair como "heroína"

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A ex-ministra Marina Silva (Meio Ambiente) disse nesta quinta-feira que não deixou o governo magoada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela saiu em defesa de Lula ao negar que o presidente tenha como prioridade o desenvolvimento do país em detrimento das políticas ambientais.

Marina disse que, se o seu objetivo fosse sair como "heroína", teria deixado o cargo durante os embates com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para a concessão de licenças ambientais na construção de hidrelétricas do rio Madeira --que estão entre as principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

"Naquele momento eu poderia sair como heroína, mas em nenhum momento o presidente Lula disse para conceder as licenças ambientais para as hidrelétricas de qualquer jeito. É claro que houve o tensionamento de setores, mas ele não disse que queria as coisas de qualquer jeito. Se eu saísse naquele momento, seria uma injustiça, ficaria a impressão de que ele estava passando por cima de mim", enfatizou.

A ex-ministra disse que, apesar de não pedir pessoalmente ao presidente para deixar o governo, deixou claro na carta de demissão o tom "respeitoso" com que se dirigiu a Lula. Marina disse que seu objetivo não foi constranger o presidente ao sair do ministério em meio ao embate com os ministros da chamada "ala desenvolvimentista". "Eu aguardei para fazer isso. Não foi em hipótese alguma [para constranger o presidente], foi da forma respeitosa como eu sempre fui."

Na terça-feira, quando Marina deixou o cargo, Lula não escondeu a irritação com o fato de a então ministra ter encaminhado sua carta de demissão ao Palácio do Planalto sem justificar-se previamente.

Interlocutores de Lula ainda tentaram reverter a decisão de Marina, mas na carta ela deixou claro que seu afastamento era de "caráter irrevogável". O presidente chegou a convidar o ex-governador Jorge Viana (PT-AC) para substituí-la no cargo, mas diante de sua negativa fez o convite para o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

A expectativa é que Minc assuma o cargo na semana que vem. Marina disse que vai retornar ao Senado disposta a lutar pelas questões ambientais, a exemplo da postura que manteve no ministério.

"Encerramos um ciclo de continuar por continuar, temos que fazer com que as coisas avancem e que o Minc tenha boa sorte. Da tribuna do Senado, vou estar ajudando. O ministro, pela biografia que tem, será capaz de mantê-lo [o ministério] vivo e fazê-lo crescer."

Comentários dos leitores
José Alberto (118) 25/06/2009 20h22
José Alberto (118) 25/06/2009 20h22
VAMOS COMEÇAR POR BAIXO: AMERICANOS NÃO TEEM NEM UM PAU ANTIGO, DESMATARAM TUDO,CHINESES NÃO TEEM NEM UM PAU ANTIGO, INDIA NÃO TEEM NEM UM PAU ANTIGO, RUSSIA NÃO TEEM NEM UM PAU ANTIGO, FRANÇA ENTÃO ONDE VAI POR UM PAU ANTIGO SE É TÃO PEQUENA COMO O NOSSO O QUE SEM DEFINIÇAÕ, ALEMANHA, JAPÃO,EM TODO LUGAR QUE SE OLHA SÓ TEEM DESTRUIÇAO DE FLORESTA E O QUE RESTA E ESTÃO ACABANDO COM ELA TB ....AMAZONIA........E OS BRASILEIROS A ESTÃO ABANDONANDO...QUE PREÇO PAGAMOS PARA ASSSSINATOS....ACEITAMOS.... sem opinião
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sostenes lima de alencar (7) 06/06/2009 16h54
sostenes lima de alencar (7) 06/06/2009 16h54
carlos minc já deveria ter caído há tempos esse cidadão desde o inicio se envolve em atritos e agora vai ter que explicar no congresso sua presença na marcha da maconha,num momento em que a violencia explode sustentada pelas drogas o que é isso gente? sem opinião
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Sudeste/ sudestino (110) 03/06/2008 16h34
Sudeste/ sudestino (110) 03/06/2008 16h34
Shouthem Brazil Lumber & Colonization Company do norte-americano Percival Faquhar, recebeu do governo brasileiro autorização para colonizar Paraná e Santa Catarina.
A empresa enviou do Paraná para os EUA, 250 milhões de pinheiros da espécie araucária documentados, chegando a 750 milhões de forma ilegal.
Em Santa Catarina o norte-americano mandou para os EUA 800 milhões de árvores.
A conseqüência dessa colonização estrangeira foi a guerra do contestado de 1912 a 1916.
Fonte: Wikipédia - Destino Manifesto
5 opiniões
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