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26/05/2008 - 16h20

Frente da Saúde rejeita vincular aprovação da emenda 29 com recriação da CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Frente Nacional da Saúde da Câmara, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), criticou nesta segunda-feira a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) como alternativa para compensar a regulamentação da emenda 29 (que amplia os recursos destinados à saúde). Na opinião de Guerra, o governo federal tem recursos suficientes para financiar a área de saúde sem a necessidade de recriar a contribuição.

"A posição da frente é que não queremos vincular a emenda 29 a nenhum tipo de novo imposto. Deve ser uma decisão paralela, não uma condição para se votar a emenda 29. Nós [frente parlamentar] não vamos defender essa proposta", afirmou.

Guerra considerou uma "contradição" o governo argumentar que não possui recursos para financiar a saúde --uma vez que investe em projetos como a política industrial e a ajuda internacional para projetos de infra-estrutura. "Se o governo quiser, que defenda um projeto paralelo para a CPMF. Mas não junto com a emenda 29", argumentou.

O deputado também considera um "contra-senso' o governo cogitar ampliar a taxação sobre cigarros e bebidas para financiar a saúde. "Não é o nosso papel defender a saúde às custas de bebida, fumo e jogo", afirmou.

Integrantes da frente parlamentar da saúde argumentam que a arrecadação de impostos, que vem batendo recordes sucessivos nos últimos meses, é suficiente para financiar os recursos da saúde.

"Quando nos últimos dez anos a receita do governo caiu, ou de algum Estado ou município? Sem a CPMF neste ano, as receitas cresceram. Mais dois meses e o governo vai arrecadar o que perdeu com o fim da CPMF. Há receita, a questão é que o governo não prioriza a saúde", disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).

Recriação

A discussão sobre a recriação da CPMF ganhou força no Congresso com a votação da regulamentação da emenda 29 pelo plenário da Câmara, prevista para quarta-feira. A base aliada do governo argumenta que o Executivo precisa recriar a contribuição para financiar o aumento dos repasses vinculados à saúde. Os governistas admitem colocar em votação, paralelo à emenda 29, um projeto de lei complementar recriando a CPMF.

A oposição, porém, promete questionar a criação da contribuição na Justiça se ela for aprovada pelos deputados. DEM e PSDB argumentam que o Congresso não tem poderes para recriar impostos, especialmente via projeto de lei complementar --como defendem os governistas.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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