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27/05/2008 - 12h54

Governistas se articulam para aprovar recriação da CPMF com votação da emenda da saúde

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Sem definição sobre a fonte de recursos que vai financiar a emenda 29 (que destina mais recursos para saúde), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e os líderes dos partidos governistas e de oposição definiram que a proposta vai ser votada nesta quarta-feira. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse que a base aliada vai insistir na recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) durante a votação da emenda.

Para definir a estratégia e o instrumento regimental que será adotado pelos aliados, os partidos que apóiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirão ainda hoje. O ministro José Gomes Temporão (Saúde) foi convidado a participar do encontro com os deputados para defender a emenda 29 e indiretamente apoiar a recriação da CPMF.

A idéia, segundo Fontana, é encaminhar a proposta de recriação da CPMF com alíquota de 0,10% via projeto de lei complementar em substitutivo à emenda 29. Desta forma o assunto será discutido paralelamente à votação da proposta que amplia os recursos para a saúde.

Mas Chinaglia ressaltou que a recriação da CPMF é a uma negociação dos líderes partidários e não da Mesa Diretora da Câmara. Para evitar o desgaste à Câmara e à associação do comando da Casa e as articulações governistas, o presidente da Câmara impediu que o assunto fosse tratado diretamente na reunião que comandou nesta terça-feira.

"O colégio de líderes tratou sobre um acordo de procedimentos, vai caber ao plenário discutir a fonte de financiamentos [para a emenda 29]", afirmou Chinaglia, após a reunião de hoje. "[A fonte de recursos para a emenda 29 que] será o grande embate na Câmara", disse ele.

Controvérsias

A oposição já definiu que a recriação da CPMF é o novo inimigo dos partidos contrários aos governo. Se os aliados afirmam que o novo imposto pode gerar até R$ 10 bilhões para financiar a saúde, os oposicionistas reagem, informando que o governo não elege prioridades e por isso cria novas contribuições.

"Isso será um suicídio para a Câmara. A opinião pública não apóia a criação de um novo imposto. De uma forma geral há uma posição de muita resistência [à idéia de recriar a CPMF] inclusive entre os aliados do governo", disse o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP).

O líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que a oposição se prepara para recorrer até o STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar a cobrança de um novo imposto.

"Na nossa opinião existe receita para financiar a saúde, o que falta é o governo dar prioridade. Não vamos aceitar essa possibilidade de recriar um imposto novo e vamos levar o caso para o STF", disse ACM Neto.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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