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28/05/2008 - 16h57

Oposição intensifica obstrução para impedir votação da nova CPMF

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O PSDB, DEM e PPS definiram nesta quarta-feira que vão intensificar o movimento de obstrução durante a votação da emenda 29 (que destina mais recursos para a saúde) e da CSS (Contribuição Social da Saúde). A idéia é tentar atrasar a votação o máximo o possível com o encaminhamento de requerimentos e questionando orientações com apoio do regimento interno da Câmara. O objetivo é postergar a votação.

Para os líderes de oposição, a estratégia de ganhar tempo e atrasar a votação pode ser favorável porque desgastaria a base aliada do governo em relação a eventuais cobranças da sociedade.

Os representantes do PSDB, DEM e PPS se reuniram por cerca de uma hora nesta quarta-feira. Pela pauta da Câmara, a emenda 29 deve ser votada hoje e durante a discussão será encaminhada a proposta que cria o novo imposto para a saúde com alíquota de 0,10%.
"Quanto mais tempo nós ganharmos com essas votações, com esse jogo, melhor para a oposição, é mais pressão que virá [de fora, da sociedade] para dentro do Parlamento. O parlamentar é um bicho sensível à opinião pública", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP).

O líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), confirmou que a tática é trabalhar para impedir a votação tranqüila que era desejada pelos governistas. "Nosso propósito é não aprovarmos nada. Mas é fazer o que é preciso para impedir a votação", disse ACM Neto.

Independentemente da tática a ser adotada pela oposição na votação de hoje, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a pauta está mantida e que não há previsão de alterações. "Não há como [o item da emenda 29] sair da pauta, a não ser que se aprove um requerimento [sugerindo a retirada do tema da pauta]. O que não parece crível", disse ele.

Chinaglia disse que está preparado para enfrentar uma longa votação com muitos debates e encaminhamentos. Segundo ele, ocorrerá uma espécie de "guerra" de requerimentos e de regimento.

Os governistas defendem a criação da CSS como necessidade para gerar fontes fixas de recursos que vão financiar a saúde. A previsão é que o novo imposto gere cerca de R$ 10 bilhões anuais.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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