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03/06/2008 - 19h19

Corregedor retira representação contra Moraes por atraso em caso Paulinho

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), retirou nesta terça-feira do Conselho de Ética da Câmara a representação contra o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), presidente do órgão. Inocêncio havia protocolado representação contra Moraes pela demora na instauração de processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP). Como Moraes instaurou o processo contra Paulinho nesta terça-feira, Inocêncio recuou na decisão de processá-lo.

O corregedor não quis comentar o recuo, mas argumentou que a representação perdeu o sentido com a instauração do processo contra Paulinho. Inocêncio e Moraes trocaram acusações após a decisão do corregedor de processá-lo no Conselho de Ética por não cumprir a determinação de instaurar "imediatamente" o processo contra Paulinho.

Na semana passada, Moraes disse que levaria 15 dias para acatar a representação contra o parlamentar com o objetivo de analisar o processo detalhadamente.

Após as acusações de Inocêncio, o deputado antecipou a instauração do processo em uma semana --o que ocorreu nesta terça-feira. O presidente do Conselho de Ética sustenta que apenas seguiu a "rotina" adotada pelo órgão nos últimos processos por quebra de decoro parlamentar, sem o objetivo de postergar as investigações.

Irritado com o corregedor, Moraes chegou a afirmar que Inocêncio teve como objetivo retirá-lo da presidência do Conselho de Ética para retardar o envio do processo contra Paulinho ao órgão.

"Eu quero saber do Inocêncio por que durante todo esse tempo que [o conselho] não tinha presidente ele se calou? Estava bom para ele, quanto mais tempo demorasse era melhor para ele não levar o processo adiante.'

Relator

O relator das denúncias contra Paulinho no Conselho de Ética, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), disse nesta terça-feira que pretende ouvir o parlamentar na próxima semana. O relator indicou que não pretende prorrogar o prazo de análise e votação do caso que é de 90 dias --prorrogáveis pelo mesmo período.

"As denúncias são sérias", afirmou Piau, evitando indicar se as acusações devem levar à perda de mandato de Paulinho. O processo contra o deputado foi aberto na tarde de hoje, quando começa a contar o prazo para análise do caso no conselho.

Paulinho é acusado de envolvimento no desvio de recursos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), segundo investigações da Polícia Federal durante a Operação Santa Tereza.

O deputado do PDT negou hoje que pretenda renunciar ao mandato na tentativa de escapar da cassação. Paulinho disse que prestará esclarecimentos ao conselho e provará sua inocência. O parlamentar argumenta que é vítima de "perseguição" por defender propostas de interesse dos trabalhadores.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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