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10/06/2008 - 15h32

Na véspera da votação da CSS, Lula diz que fim da CPMF prejudicou a saúde

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MARINA NOVAES
colaboração para a Folha Online

Um dia antes da possível votação da emenda 29, que amplia os recursos para a saúde, e da nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), batizada de CSS (Contribuição Social para Saúde), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas à oposição e acusou os senadores que votaram contra a continuidade do chamado "imposto do cheque" de terem "frustrado" o PAC "(Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde".

"Lamentavelmente, o programa Mais Saúde, que queríamos ter colocado em prática e que eu chamo de 'PAC da Saúde', ficou frustrado porque a CPMF não foi aprovada no senado brasileiro. [...] Tem gente que acha que o prejudicado foi o Lula [...]. O dado concreto é que o sistema de saúde brasileiro foi o prejudicado", disse Lula na tarde desta terça-feira, em discurso de abertura de uma feira de produtos e serviços para saúde em São Paulo.

O presidente estava acompanhado pelos ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), e do prefeito Gilberto Kassab (DEM), além de Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde.

Nesta quarta-feira (11), dia de quórum alto na Câmara, a base governista tentará aprovar a CSS no plenário da Casa Legislativa. Apesar das críticas ao fim da CPMF, Lula evitou comentar a votação do novo imposto no evento.

Conforme a Folha apurou, nos bastidores, aliados do governo fazem acordo e aceitam, como apelaram os governadores, que os Estados descontem os recursos gastos com o Fundeb, o fundo de educação, das receitas que servem de base de cálculo para os 12% vinculados com a área da saúde.

Apesar da dedicação, os líderes dos partidos aliados fecham uma contabilidade arriscada, com 267 a 272 votos favoráveis. Para aprovar o novo imposto são necessários 257 votos.

A nova contribuição, com alíquota de 0,1% sobre movimentações financeiras é uma reedição da extinta CPMF, cuja alíquota era de 0,38%. Se aprovada, a CSS começaria a ser cobrada em 2009.

Comentários dos leitores
O Povo concorda, sim! Só não concorda com essa contribuição corrupto que quer se enconder, sonegando. sem opinião
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andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
Uma forma inteligente de fazer justiça social: quem movimenta muito dinheiro no banco contribuirá com um milésimo de sua fortuna e dará ao Estado mais recursos para trazer benefícios para a população. Se vc tem muito dinheiro orgulhe-se de ajudar o país, pense na coletividade e movimente-o no banco. 4 opiniões
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darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
O povo repudia a nova versão da CPMF, cuja finalidade é extorquir a população. Como se não bastasse o verdadeiro assalto que os bancos praticam com a cobrança de suas taxas absurdas e isso para emprestar nosso dinheiro, o que lhes garante lucro certo e fácil.
A roubalheira praticada pelos políticos acampados no Congresso Nacional e por esse Brasil afora, nos enche de vergonha e de arrependimento por tê-los eleitos.
O governo emprestou dinheiro para o FMI, para a Bolívia, nos assalta com impostos criminosos embutidos nas mercadorias e ainda querem nos esfolar vivos com a maldita parente da CPMF.
Vão cobrar os sonegadores do IR e do INSS, reduzam as verbas destinadas a manter os nababos do Congresso e combatam a corrupção desenfreada que vai sobrar muito dinheiro, não só para a saúde como para todas as obras sociais que se fazem necessárias.
Até parece que existe uma curriola política, cujo papel é criar meios para extorquir a população brasileira.
7 opiniões
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