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27/10/2002
-
08h03
da Agência Folha
Um prefeito do interior de Rondônia ameaça a reeleição do governador José Bianco (PFL), 58.
Eleito duas vezes para a prefeitura de Rolim de Moura (município a 479 km a sudeste da capital, Porto Velho), Ivo Cassol (PSDB), 43, foi o mais votado no primeiro turno, com 29,6%, contra 20,2% do atual governador.
Até a conclusão desta edição não havia sido divulgada pesquisa eleitoral para o segundo turno no Estado.
Apesar da liderança de Cassol, o atual governador foi quem atraiu maior número de apoios no segundo turno. Coligado ao PFL, Bianco fechou com o PMDB, o PTB e setores do PDT.
Já o ex-prefeito de Rolim de Moura se aliou apenas com o PRTB.
Divergências
Para os tucanos, não foi possível repetir a aliança nacional com o PMDB porque as diferenças começaram já no lançamento das candidaturas.
As divergências impediram a união das legendas e o fortalecimento da chapa.
A idéia inicial era lançar o presidente do PMDB, Amir Lando, para governador, e Cassol, para vice. No entanto, os dois queriam encabeçar a chapa, e o PMDB acabou não lançando candidato ao governo do Estado.
Influência
O PT, que obteve expressiva votação nas eleições proporcionais, acabou influenciando na disputa, apesar de ter se mantido neutro no segundo turno.
O partido elegeu a senadora mais votada no Estado de Rondônia, Fátima Cleide, além de dois deputados federais _antes, o PT do Estado não tinha nenhum_ e também dobrou sua participação na Assembléia Legislativa.
De olho no voto petista, Bianco resolveu apoiar Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República.
Segundo o irmão do governador, Antônio, colaborador da campanha, "Lula é o melhor candidato para Rondônia."
Já Cassol não pediu votos para o presidenciável José Serra durante sua campanha.
"A campanha para governador é uma, para presidente é outra. Eu estou fazendo a minha campanha", disse o tucano para justificar a fala de pedido de votos para o presidenciável.
Veja também o especial Eleições 2002
Prefeito do interior ameaça governador de Rondônia
FERNANDA KRAKOVICSda Agência Folha
Um prefeito do interior de Rondônia ameaça a reeleição do governador José Bianco (PFL), 58.
Eleito duas vezes para a prefeitura de Rolim de Moura (município a 479 km a sudeste da capital, Porto Velho), Ivo Cassol (PSDB), 43, foi o mais votado no primeiro turno, com 29,6%, contra 20,2% do atual governador.
Até a conclusão desta edição não havia sido divulgada pesquisa eleitoral para o segundo turno no Estado.
Apesar da liderança de Cassol, o atual governador foi quem atraiu maior número de apoios no segundo turno. Coligado ao PFL, Bianco fechou com o PMDB, o PTB e setores do PDT.
Já o ex-prefeito de Rolim de Moura se aliou apenas com o PRTB.
Divergências
Para os tucanos, não foi possível repetir a aliança nacional com o PMDB porque as diferenças começaram já no lançamento das candidaturas.
As divergências impediram a união das legendas e o fortalecimento da chapa.
A idéia inicial era lançar o presidente do PMDB, Amir Lando, para governador, e Cassol, para vice. No entanto, os dois queriam encabeçar a chapa, e o PMDB acabou não lançando candidato ao governo do Estado.
Influência
O PT, que obteve expressiva votação nas eleições proporcionais, acabou influenciando na disputa, apesar de ter se mantido neutro no segundo turno.
O partido elegeu a senadora mais votada no Estado de Rondônia, Fátima Cleide, além de dois deputados federais _antes, o PT do Estado não tinha nenhum_ e também dobrou sua participação na Assembléia Legislativa.
De olho no voto petista, Bianco resolveu apoiar Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República.
Segundo o irmão do governador, Antônio, colaborador da campanha, "Lula é o melhor candidato para Rondônia."
Já Cassol não pediu votos para o presidenciável José Serra durante sua campanha.
"A campanha para governador é uma, para presidente é outra. Eu estou fazendo a minha campanha", disse o tucano para justificar a fala de pedido de votos para o presidenciável.
Veja também o especial Eleições 2002
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