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19/06/2008 - 17h53

CPI do Detran ouve último depoimento sobre supostos desvios no RS

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colaboração para a Folha Online

A CPI do Detran na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul ouve nesta quinta-feira o último depoimento sobre o suposto esquema de desvios de verbas públicas do Departamento Estadual de Trânsito do Estado. Rosana Ferst, irmã do empresário Lair Ferst, ligado ao PSDB e pivô do suposto esquema, deve depor no início da noite.

"A expectativa é que ela venha depor, porque eles têm adotado uma postura de fugir dos depoimentos, apresentando atestados médicos", disse o presidente da CPI, deputado Fabiano Pereira (PT).

Hoje é o último dia para a CPI ouvir os depoimentos dos suspeitos de envolvimento. Caso Rosana não compareça à sessão, a comissão não poderá mais convocá-la.

Rosana era sócia da empresa Rio del Sur, que, segundo o Ministério Público Federal em Santa Maria (RS), recebeu, em valores atualizados, cerca de R$ 9 milhões de uma fundação contratada pelo Detran, e adquiriu imóveis avaliados em R$ 2,7 milhões, comprados entre setembro de 2004 e março de 2006.

Segundo Pereira, Rosana é considerada uma "laranja" no caso. No entanto, o deputado acredita que ela deve manter seu "direito de silêncio", ou seja, mesmo que compareça à CPI, ela pode não responder às perguntas.

Crise

Nesta quarta-feira, a CPI do Detran divulgou uma planilha que detalha a rota dos pagamentos feitos a empresas suspeitas de participar de desvios no órgão, o que complicaria ainda mais a crise do governo de Yeda Crusius (PSDB).

Segundo o Ministério Público Federal, trata-se de tabela da propina paga entre agosto e outubro do ano passado. Em novembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Rodin, que investiga um esquema que teria desviado R$ 44 milhões do Detran entre 2003 e 2007. De acordo com a denúncia, havia superfaturamento nos serviços pagos pelo órgão.

O documento divulgado traz os nomes de fundações e empresas que atendiam o Detran, ao lado de colunas de valores recebidos. Uma das colunas mostra, segundo o Ministério Público, o valor mensal com que cada empresa "contribuía para a formação da propina", de R$ 450 mil a R$ 472 mil.

A CPI do Detran tem até o dia 4 de julho para preparar o relatório sobre o caso. De acordo com o presidente da CPI, até lá, cerca de 100 mil documentos devem ser analisados pelos membros da comissão.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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