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27/10/2002
-
20h41
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
Os advogados do PT protocolaram no início da noite no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um pedido de sindicância no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá. O partido alega que as eleições no Estado não transcorreram com "tranquilidade e lisura".
Segundo a petição, assinada pelo advogado José Antônio Dias Toffoli, no final da manhã de hoje, o TRE realizou sessão plenária para julgar o mérito de uma ação de suspeição contra o tribunal, ajuizada pela governadora Dalva de Figueiredo (PT), candidata à reeleição. O tribunal rejeitou a ação movida pela governadora.
Depois disso, segundo o advogado, o procurador-regional eleitoral do Amapá, Pastana, deu uma entrevista para dizer que iria cassar a candidatura de Dalva. A governadora responde a uma ação no TRE na qual é acusada de usar a Polícia Militar para facilitar o transporte de eleitores no 1º turno.
Essa suspeita teria motivado o pedido de envio de tropas federais ao Estado, feito pelo TRE.
Toffoli argumenta que "é patente a inconveniência e a má fé mesmo do referido julgamento a ser realizado durante o processo eleitoral, com transmissão por meios de comunicação".
"O que fica evidente, após tais fatos, é que a parcialidade partidária apontada em relação aos senhores procuradores se estende aos membros do TRE, encontrando-se todos eles suspeitos de favorecimento à candidatura adversária, merecendo ampla investigação por parte do TSE", disse o advogado do PT.
Dalva de Figueiredo disputa o 2º turno com o candidato do PDT, Waldez Góes.
PT suspeita de "parcialidade" do TRE do Amapá e pede sindicância
RICARDO MIGNONEeSANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
Os advogados do PT protocolaram no início da noite no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um pedido de sindicância no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá. O partido alega que as eleições no Estado não transcorreram com "tranquilidade e lisura".
Segundo a petição, assinada pelo advogado José Antônio Dias Toffoli, no final da manhã de hoje, o TRE realizou sessão plenária para julgar o mérito de uma ação de suspeição contra o tribunal, ajuizada pela governadora Dalva de Figueiredo (PT), candidata à reeleição. O tribunal rejeitou a ação movida pela governadora.
Depois disso, segundo o advogado, o procurador-regional eleitoral do Amapá, Pastana, deu uma entrevista para dizer que iria cassar a candidatura de Dalva. A governadora responde a uma ação no TRE na qual é acusada de usar a Polícia Militar para facilitar o transporte de eleitores no 1º turno.
Essa suspeita teria motivado o pedido de envio de tropas federais ao Estado, feito pelo TRE.
Toffoli argumenta que "é patente a inconveniência e a má fé mesmo do referido julgamento a ser realizado durante o processo eleitoral, com transmissão por meios de comunicação".
"O que fica evidente, após tais fatos, é que a parcialidade partidária apontada em relação aos senhores procuradores se estende aos membros do TRE, encontrando-se todos eles suspeitos de favorecimento à candidatura adversária, merecendo ampla investigação por parte do TSE", disse o advogado do PT.
Dalva de Figueiredo disputa o 2º turno com o candidato do PDT, Waldez Góes.
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