Publicidade
Publicidade
27/10/2002
-
23h14
da Folha Online
O peemedebista Germano Rigotto, 53, bateu o petista Tarso Genro, 55, ligado ao atual governador Olívio Dutra, e foi eleito o novo governador do Rio Grande do Sul.
Com todos os votos apurados, Rigotto conseguiu 3.148.788 (52,67%) votos, contra 2.829.527 de Genro (47,33%).
A eleição de Rigotto, apesar de ter sido indicada pelas últimas pesquisas, pode ser considerada uma surpresa, já que pouco antes do primeiro turno ele aparecia em terceiro lugar nos levantamentos de opinião.
A candidatura do peemedebista ganhou força, e ele "atropelou" seu principais adversários. Além de Tarso, também estava na disputa o ex-governador Antônio Britto (PPS), que administrou o Estado entre 1995 e 1998.
Com a vitória, Rigotto quebra a hegemonia do PT no cenário político gaúcho: nos últimos anos, os petistas estavam governando tanto o Estado do Rio Grande do Sul quanto a capital, Porto Alegre.
Apesar disso, o governador eleito já disse que não quer entrar em confronto com nenhum petista, principalmente com Luiz Inácio Lula da Silva, que praticamente assegurou sua eleição para a Presidência da República.
"Não vou buscar o confronto. Não acredito em retaliação, tenho um trabalho reconhecido em Brasília. Isso é muito importante para um governador", disse Rigotto à Agência Folha na quinta-feira passada.
Ele afirmou que pretende trabalhar em conjunto com o novo presidente para desenvolver o Rio Grande do Sul. "Não é entrando em confronto que resolveremos nossos problemas. Precisamos do governo federal para um parceria."
O governador eleito também disse que não espera sobressaltos no mercado econômicos nos próximos dias. "Não acredito. Não haverá fuga de capitais ou turbulências. Não procede nenhum temor quanto a isso", disse ele.
Entre as questões prioritárias a serem discutidas com o próximo presidente, Rigotto cita a renegociação da dívida do Rio Grande do Sul, que hoje compromete 13% da receita do Estado e compromete novos investimentos.
Veja a página especial do RS
Veja também o especial Eleições 2002
Rigotto vence petista no Rio Grande do Sul, mas fala em "parceria"
FÁBIO PORTELAda Folha Online
O peemedebista Germano Rigotto, 53, bateu o petista Tarso Genro, 55, ligado ao atual governador Olívio Dutra, e foi eleito o novo governador do Rio Grande do Sul.
Com todos os votos apurados, Rigotto conseguiu 3.148.788 (52,67%) votos, contra 2.829.527 de Genro (47,33%).
A eleição de Rigotto, apesar de ter sido indicada pelas últimas pesquisas, pode ser considerada uma surpresa, já que pouco antes do primeiro turno ele aparecia em terceiro lugar nos levantamentos de opinião.
A candidatura do peemedebista ganhou força, e ele "atropelou" seu principais adversários. Além de Tarso, também estava na disputa o ex-governador Antônio Britto (PPS), que administrou o Estado entre 1995 e 1998.
Com a vitória, Rigotto quebra a hegemonia do PT no cenário político gaúcho: nos últimos anos, os petistas estavam governando tanto o Estado do Rio Grande do Sul quanto a capital, Porto Alegre.
Apesar disso, o governador eleito já disse que não quer entrar em confronto com nenhum petista, principalmente com Luiz Inácio Lula da Silva, que praticamente assegurou sua eleição para a Presidência da República.
"Não vou buscar o confronto. Não acredito em retaliação, tenho um trabalho reconhecido em Brasília. Isso é muito importante para um governador", disse Rigotto à Agência Folha na quinta-feira passada.
Ele afirmou que pretende trabalhar em conjunto com o novo presidente para desenvolver o Rio Grande do Sul. "Não é entrando em confronto que resolveremos nossos problemas. Precisamos do governo federal para um parceria."
O governador eleito também disse que não espera sobressaltos no mercado econômicos nos próximos dias. "Não acredito. Não haverá fuga de capitais ou turbulências. Não procede nenhum temor quanto a isso", disse ele.
Entre as questões prioritárias a serem discutidas com o próximo presidente, Rigotto cita a renegociação da dívida do Rio Grande do Sul, que hoje compromete 13% da receita do Estado e compromete novos investimentos.
Veja a página especial do RS
Veja também o especial Eleições 2002
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice