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28/10/2002
-
12h20
da Folha Online, em Brasília
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai ao Congresso Nacional da revogação da lei que instituiu o voto impresso nas urnas eletrônicas.
Segundo o presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, o voto impresso, que foi testado nessas eleições no Distrito Federal, Sergipe e em seções de algumas capitais, "não agrega segurança" ao sistema de votação.
Jobim destacou, no entanto, que a experiência foi importante para que o Tribunal tenha um dado concreto sobre a "incoveniência do voto impresso".
De acordo com levantamento do TSE, cerca de 90% dos eleitores que utilizaram esse sistema não conferiram a impressão dos votos, confirmando a votação sem a verificação dos nomes.
Ele destacou, no entanto, que o Tribunal também assumirá as decisões "equivocadas" que tenha tomado, como a decisão de manter em uma mesma tela os votos dos dois candidatos ao Senado.
Mas essa questão poderá ser avaliada com tempo, uma vez que a renovação de dois terços do Senado só ocorrerá em 2010, ou seja, daqui a oito anos. Ele admitiu que a decisão do TSE acabou confundindo o eleitor, que esperava uma mudança de tela para continuar seu voto, o que teria contribuído para aumentar o tempo de votação durante o primeiro turno das eleições.
As dificuldades relacionadas ao voto com módulo de impressão foram motivo de brincadeira do presidente do TSE com o governador eleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB), autor da lei.
Jobim, que ligou para o governador eleito, sugeriu (brincando) que a votação no Estado fosse refeita utilizando módulos de impressão.
TSE recomenda revogação da lei que instituiu voto impresso
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai ao Congresso Nacional da revogação da lei que instituiu o voto impresso nas urnas eletrônicas.
Segundo o presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, o voto impresso, que foi testado nessas eleições no Distrito Federal, Sergipe e em seções de algumas capitais, "não agrega segurança" ao sistema de votação.
Jobim destacou, no entanto, que a experiência foi importante para que o Tribunal tenha um dado concreto sobre a "incoveniência do voto impresso".
De acordo com levantamento do TSE, cerca de 90% dos eleitores que utilizaram esse sistema não conferiram a impressão dos votos, confirmando a votação sem a verificação dos nomes.
Ele destacou, no entanto, que o Tribunal também assumirá as decisões "equivocadas" que tenha tomado, como a decisão de manter em uma mesma tela os votos dos dois candidatos ao Senado.
Mas essa questão poderá ser avaliada com tempo, uma vez que a renovação de dois terços do Senado só ocorrerá em 2010, ou seja, daqui a oito anos. Ele admitiu que a decisão do TSE acabou confundindo o eleitor, que esperava uma mudança de tela para continuar seu voto, o que teria contribuído para aumentar o tempo de votação durante o primeiro turno das eleições.
As dificuldades relacionadas ao voto com módulo de impressão foram motivo de brincadeira do presidente do TSE com o governador eleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB), autor da lei.
Jobim, que ligou para o governador eleito, sugeriu (brincando) que a votação no Estado fosse refeita utilizando módulos de impressão.
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