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28/10/2002
-
12h52
da Folha Online
A coordenação política do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou uma estratégia de silêncio sobre a divulgação dos possíveis nomes dos integrantes da equipe definitiva de Lula.
Ontem mesmo o presidente nacional do partido José Dirceu, deixou claro que o partido não quer um "governo paralelo" funcionando ao lado do governo atual de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) também disse que a divulgação dos nomes da equipe definitiva de Lula poderia "queimar" os indicados e deixá-los por um tempo demasiadamente longo de exposição na mídia.
A linha de comando está sendo seguida à risca pelos integrantes do PT. O candidato derrotado ao governo de São Paulo José Genoino (PT) negou hoje qualquer possibilidade de participar de um futuro governo Lula.
Genoino disse que deve descansar alguns dias na casa de seu cunhado em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Depois, ele vai participar de algumas festas no interior do Estado onde agradecerá os votos recebidos pelo eleitorado paulista. No entanto, dentro do comitê do PT, seu nome é cotado para o Ministério da Defesa, já que Genoino é um dos maiores especialistas do partido no assunto de segurança.
O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA) disse hoje que a distribuição de ministérios não pode ser um loteamento e, segundo ele, o PT não definirá nomes por meio dessa linha.
"O Waldir Pires é da Bahia mas não é por isso que deve ser convocado para ocupar o Ministério da Previdência. A distribuição de ministério não será feita levando em conta os Estados ou partidos. Será fruto de uma ampla negociação", respondeu Pinheiro, afastando a hipótese de nomeação de Waldir Pires, ex-ministro da Previdência, para reassumir o cargo no governo Lula.
Veja também o especial Governo Lula
PT segura nomes para evitar "governo paralelo"
FABIANA FUTEMAda Folha Online
A coordenação política do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou uma estratégia de silêncio sobre a divulgação dos possíveis nomes dos integrantes da equipe definitiva de Lula.
Ontem mesmo o presidente nacional do partido José Dirceu, deixou claro que o partido não quer um "governo paralelo" funcionando ao lado do governo atual de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) também disse que a divulgação dos nomes da equipe definitiva de Lula poderia "queimar" os indicados e deixá-los por um tempo demasiadamente longo de exposição na mídia.
A linha de comando está sendo seguida à risca pelos integrantes do PT. O candidato derrotado ao governo de São Paulo José Genoino (PT) negou hoje qualquer possibilidade de participar de um futuro governo Lula.
Genoino disse que deve descansar alguns dias na casa de seu cunhado em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Depois, ele vai participar de algumas festas no interior do Estado onde agradecerá os votos recebidos pelo eleitorado paulista. No entanto, dentro do comitê do PT, seu nome é cotado para o Ministério da Defesa, já que Genoino é um dos maiores especialistas do partido no assunto de segurança.
O deputado federal Walter Pinheiro (PT-BA) disse hoje que a distribuição de ministérios não pode ser um loteamento e, segundo ele, o PT não definirá nomes por meio dessa linha.
"O Waldir Pires é da Bahia mas não é por isso que deve ser convocado para ocupar o Ministério da Previdência. A distribuição de ministério não será feita levando em conta os Estados ou partidos. Será fruto de uma ampla negociação", respondeu Pinheiro, afastando a hipótese de nomeação de Waldir Pires, ex-ministro da Previdência, para reassumir o cargo no governo Lula.
Veja também o especial Governo Lula
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