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29/10/2002
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06h59
O programa de combate à fome proposto pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai ter de cuidar de pelo menos 24,7 milhões de brasileiros indigentes, ou 14,6% da população total do país.
Considerando o grupo de pessoas que come, mas mal consegue se vestir _chamados de pobres_, esse número sobe para 57 milhões de brasileiros, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os números são do ano passado.
Os índices de pobreza do Brasil estão em queda desde 95, mas ainda são os mais altos do mundo. Em 2001, 33,6% da população brasileira era considerada pobre. Em 1992 e 1993, esse percentual era superior a 40%. México, Chile e Colômbia têm percentuais da ordem de 15%.
O Instituto considera indigente a pessoa que não consegue ingerir diariamente o mínimo de calorias necessárias para sobreviver. Pobre é aquele que gasta cerca de 50% do que ganha com alimentação, mas, com a outra metade, não consegue comprar outros itens que compõem uma cesta mínima de produtos.
As taxas de pobreza começaram a reduzir desde 95, diz Helmut Schwarzer, coordenador da diretoria de estudos sociais do Ipea, por causa dos efeitos do Plano Real, como o fim da inflação e o aumento do salário mínimo, além dos benefícios pagos pela Previdência aos trabalhadores rurais.
Para o diretor do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), ONG criada por Betinho em 81, Francisco Menezes, as políticas de combate à fome durante o governo Fernando Henrique foram fragmentadas, o que dificultou as ações para reduzir a pobreza no país.
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
24,7 milhões de brasileiros são indigentes, de acordo com IPEA
da Folha de S.PauloO programa de combate à fome proposto pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai ter de cuidar de pelo menos 24,7 milhões de brasileiros indigentes, ou 14,6% da população total do país.
Considerando o grupo de pessoas que come, mas mal consegue se vestir _chamados de pobres_, esse número sobe para 57 milhões de brasileiros, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os números são do ano passado.
Os índices de pobreza do Brasil estão em queda desde 95, mas ainda são os mais altos do mundo. Em 2001, 33,6% da população brasileira era considerada pobre. Em 1992 e 1993, esse percentual era superior a 40%. México, Chile e Colômbia têm percentuais da ordem de 15%.
O Instituto considera indigente a pessoa que não consegue ingerir diariamente o mínimo de calorias necessárias para sobreviver. Pobre é aquele que gasta cerca de 50% do que ganha com alimentação, mas, com a outra metade, não consegue comprar outros itens que compõem uma cesta mínima de produtos.
As taxas de pobreza começaram a reduzir desde 95, diz Helmut Schwarzer, coordenador da diretoria de estudos sociais do Ipea, por causa dos efeitos do Plano Real, como o fim da inflação e o aumento do salário mínimo, além dos benefícios pagos pela Previdência aos trabalhadores rurais.
Para o diretor do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), ONG criada por Betinho em 81, Francisco Menezes, as políticas de combate à fome durante o governo Fernando Henrique foram fragmentadas, o que dificultou as ações para reduzir a pobreza no país.
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
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