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29/10/2002
-
06h28
da Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), já começou a articular com colegas que assumem ou reassumem outros governos em janeiro a renegociação das dívidas dos Estados com a União.
Rigotto afirmou que conversou ontem de manhã com o governador eleito em primeiro turno de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Trataram, contou, da articulação do bloco. Pretendem se encontrar na próxima semana em Brasília a fim de definir a tática para abordar o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ainda ontem o novo governador gaúcho, que é deputado federal, como Aécio, conversou com seu correligionário Luiz Henrique, ganhador da eleição em Santa Catarina, sobre a negociação com Lula. Já havia falado com Blairo Maggi (PPS), vencedor da eleição em Mato Grosso.
Rigotto ficou de procurar Roberto Requião (PMDB), governador eleito do Paraná, mas até as 17h de ontem não havia conseguido. O gaúcho vai procurar também Jarbas Vasconcelos (PMDB), reeleito em Pernambuco.
O Rio Grande do Sul compromete 13% da receita líquida com os encargos da dívida com a União. O Estado pagou R$ 841 milhões em 2000 e R$ 969 milhões em 2001. A reivindicação é baixar a taxa para 8%.
"Isso é uma proposta inicial", disse o vice-governador eleito, Antônio Hohfeldt (PSDB). "Como a negociação tem que ser em bloco, vamos buscar uma posição comum dos Estados".
Rigotto disse que o Rio Grande do Sul vai chegar ao fim deste ano com uma dívida "de curto prazo" de R$ 4,2 bilhões. Sua maior dificuldade no começo da gestão, avalia, será a falta de recursos.
Ele disse acreditar que Lula será sensível ao apelo. "Vou procurá-lo para marcar uma conversa já para a próxima semana", disse.
Além da renegociação da dívida, Rigotto quer articular com os novos governadores um movimento de pressão para a reforma tributária ser aprovada no primeiro semestre de 2003. A transição para a implantação completa de novas normas seria de três ou quatro anos, afirmou.
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
Rigotto já articula a renegociação de dívidas com a União
da Agência Folha, em Porto Alegreda Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), já começou a articular com colegas que assumem ou reassumem outros governos em janeiro a renegociação das dívidas dos Estados com a União.
Rigotto afirmou que conversou ontem de manhã com o governador eleito em primeiro turno de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Trataram, contou, da articulação do bloco. Pretendem se encontrar na próxima semana em Brasília a fim de definir a tática para abordar o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ainda ontem o novo governador gaúcho, que é deputado federal, como Aécio, conversou com seu correligionário Luiz Henrique, ganhador da eleição em Santa Catarina, sobre a negociação com Lula. Já havia falado com Blairo Maggi (PPS), vencedor da eleição em Mato Grosso.
Rigotto ficou de procurar Roberto Requião (PMDB), governador eleito do Paraná, mas até as 17h de ontem não havia conseguido. O gaúcho vai procurar também Jarbas Vasconcelos (PMDB), reeleito em Pernambuco.
O Rio Grande do Sul compromete 13% da receita líquida com os encargos da dívida com a União. O Estado pagou R$ 841 milhões em 2000 e R$ 969 milhões em 2001. A reivindicação é baixar a taxa para 8%.
"Isso é uma proposta inicial", disse o vice-governador eleito, Antônio Hohfeldt (PSDB). "Como a negociação tem que ser em bloco, vamos buscar uma posição comum dos Estados".
Rigotto disse que o Rio Grande do Sul vai chegar ao fim deste ano com uma dívida "de curto prazo" de R$ 4,2 bilhões. Sua maior dificuldade no começo da gestão, avalia, será a falta de recursos.
Ele disse acreditar que Lula será sensível ao apelo. "Vou procurá-lo para marcar uma conversa já para a próxima semana", disse.
Além da renegociação da dívida, Rigotto quer articular com os novos governadores um movimento de pressão para a reforma tributária ser aprovada no primeiro semestre de 2003. A transição para a implantação completa de novas normas seria de três ou quatro anos, afirmou.
Veja também o especial Governo Lula
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