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29/10/2002
-
21h36
da Folha Online
Na bolsa de apostas sobre os futuros nomes da equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os cargos que mais interessam ao mercado são os de ministro do Planejamento e presidente do Banco Central. O diretor de um banco de investimentos, ex-ministro e ex-presidente de um banco federal disse à Folha Online que o poder de fogo do Ministério da Fazenda será esvaziado no futuro governo petista.
"Amigos meus do PT disseram que o Ministério do Planejamento ganhará superpoderes no governo de Lula. A Fazenda ficará em segundo plano."
Segundo ele, a Fazenda ficaria com a coordenação apenas das secretarias do Tesouro Nacional e da Receita Federal. Outras secretarias, responsáveis pelo desenvolvimento de políticas fiscais e monetárias, seriam transferidas para o Planejamento. "O Planejamento não cuidará apenas do Orçamento. Estará nas mãos do futuro ministro da pasta todas as políticas econômicas que interessam ao mercado financeiro."
No 23º Congresso dos Fundos de Pensão, realizado pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), o nome cotado para assumir o Planejamento é o do prefeito licenciado de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci, nomeado hoje coordenador do governo de transição de Lula.
Pelos planos do PT, o Ministério do Planejamento ditará os rumos estratégicos do futuro governo e a Fazenda será mera executora destas determinações. Para a Fazenda, Rubens Ricupero é um dos mais cotados para o cargo, segundo as entidades de previdência complementar.
O nome do futuro presidente do Banco Central de Lula é alvo do maior volume de especulações. "Todo dia surge um nome novo e logo ele é queimado. Todos os nomes já indicados têm divergências passadas ou atuais com o PT", disse o diretor de um banco.
Na lista de "cotáveis" para o BC, segundo dirigentes dos fundos de pensão, figuram os nomes de Paulo Leme (Goldman Sachs) e Sergio Werlang (Itaú).
Veja também o especial Governo Lula
Planejamento terá superpoderes no governo de Lula
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Na bolsa de apostas sobre os futuros nomes da equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os cargos que mais interessam ao mercado são os de ministro do Planejamento e presidente do Banco Central. O diretor de um banco de investimentos, ex-ministro e ex-presidente de um banco federal disse à Folha Online que o poder de fogo do Ministério da Fazenda será esvaziado no futuro governo petista.
"Amigos meus do PT disseram que o Ministério do Planejamento ganhará superpoderes no governo de Lula. A Fazenda ficará em segundo plano."
Segundo ele, a Fazenda ficaria com a coordenação apenas das secretarias do Tesouro Nacional e da Receita Federal. Outras secretarias, responsáveis pelo desenvolvimento de políticas fiscais e monetárias, seriam transferidas para o Planejamento. "O Planejamento não cuidará apenas do Orçamento. Estará nas mãos do futuro ministro da pasta todas as políticas econômicas que interessam ao mercado financeiro."
No 23º Congresso dos Fundos de Pensão, realizado pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), o nome cotado para assumir o Planejamento é o do prefeito licenciado de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci, nomeado hoje coordenador do governo de transição de Lula.
Pelos planos do PT, o Ministério do Planejamento ditará os rumos estratégicos do futuro governo e a Fazenda será mera executora destas determinações. Para a Fazenda, Rubens Ricupero é um dos mais cotados para o cargo, segundo as entidades de previdência complementar.
O nome do futuro presidente do Banco Central de Lula é alvo do maior volume de especulações. "Todo dia surge um nome novo e logo ele é queimado. Todos os nomes já indicados têm divergências passadas ou atuais com o PT", disse o diretor de um banco.
Na lista de "cotáveis" para o BC, segundo dirigentes dos fundos de pensão, figuram os nomes de Paulo Leme (Goldman Sachs) e Sergio Werlang (Itaú).
Veja também o especial Governo Lula
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