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30/10/2002
-
08h56
da Folha de S.Paulo
O presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu ontem que seu partido faça uma "oposição responsável" ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não descartou a possibilidade de compor com o petista, caso a legenda se decida por esse caminho.
"Se o PT, se o presidente eleito conversar institucionalmente com o PMDB e propuser uma aliança, aí vamos examinar", disse Temer, que integra a base governista e foi articulador do apoio do partido ao tucano José Serra.
Questionado sobre a possibilidade de o PMDB, ao apoiar o PT, assumir algum ministério, Temer disse: "Esse é um assunto sobre o qual nós começamos a conversar. Evidentemente pode ser que a decisão seja dessa natureza. Mas eu quero dizer o seguinte: não é a intenção do PMDB, ao não fazer oposição, querer ministérios".
O PMDB, que já enfrentou críticas por fisiologismo, é estrategicamente importante para garantir a governabilidade a partir de 2003: elegeu cinco governadores, 74 deputados e 19 senadores.
Ciente desse "bom momento" do partido, Temer disse que aguardará ser chamado por Lula para conversar. "A palavra não é nossa neste momento."
Na próxima semana ocorrerá uma reunião com a bancada e os governadores eleitos do PMDB para a discussão da posição em relação ao governo petista.
Parte do PMDB apoiou Lula nas eleições, como o ex-presidente José Sarney, que quer se eleger presidente do Congresso.
Veja também o especial Governo Lula
PMDB cogita fazer aliança com Lula
JULIA DUAILIBIda Folha de S.Paulo
O presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu ontem que seu partido faça uma "oposição responsável" ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não descartou a possibilidade de compor com o petista, caso a legenda se decida por esse caminho.
"Se o PT, se o presidente eleito conversar institucionalmente com o PMDB e propuser uma aliança, aí vamos examinar", disse Temer, que integra a base governista e foi articulador do apoio do partido ao tucano José Serra.
Questionado sobre a possibilidade de o PMDB, ao apoiar o PT, assumir algum ministério, Temer disse: "Esse é um assunto sobre o qual nós começamos a conversar. Evidentemente pode ser que a decisão seja dessa natureza. Mas eu quero dizer o seguinte: não é a intenção do PMDB, ao não fazer oposição, querer ministérios".
O PMDB, que já enfrentou críticas por fisiologismo, é estrategicamente importante para garantir a governabilidade a partir de 2003: elegeu cinco governadores, 74 deputados e 19 senadores.
Ciente desse "bom momento" do partido, Temer disse que aguardará ser chamado por Lula para conversar. "A palavra não é nossa neste momento."
Na próxima semana ocorrerá uma reunião com a bancada e os governadores eleitos do PMDB para a discussão da posição em relação ao governo petista.
Parte do PMDB apoiou Lula nas eleições, como o ex-presidente José Sarney, que quer se eleger presidente do Congresso.
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