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30/10/2002
-
07h02
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), chamou ontem de "psicopata" o secretário do Tesouro norte-americano, Paul O'Neill.
A declaração de Itamar teve como objetivo rebater as afirmações do norte-americano dando conta de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria que dar declarações ao mercado provando que não seria "louco".
Itamar, que deu apoio a Lula desde o primeiro turno das eleições, disse que o secretário não deveria ter dito o que pensa: "Eu acho que psicopata não é o Lula, psicopata é ele, secretário do Tesouro americano", disse o governador ainda em Juiz de Fora (MG), onde passou o final de semana. Nas declarações de O'Neill, havia apenas o termo "louco".
Para embasar sua argumentação, Itamar lembrou o caso da ministra da Justiça alemã Herta Taeubler-Gmelina, que comparou a estratégia militar do presidente norte-americano George W. Bush aos métodos nazistas.
"Por muito menos, quando uma ministra alemã se referiu a certa posição do presidente americano, eles protestaram, ficaram zangados", disse.
Veja também o especial Governo Lula
Secretário dos EUA é "psicopata", diz Itamar
da Agência Folha, em Belo HorizonteO governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), chamou ontem de "psicopata" o secretário do Tesouro norte-americano, Paul O'Neill.
A declaração de Itamar teve como objetivo rebater as afirmações do norte-americano dando conta de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria que dar declarações ao mercado provando que não seria "louco".
Itamar, que deu apoio a Lula desde o primeiro turno das eleições, disse que o secretário não deveria ter dito o que pensa: "Eu acho que psicopata não é o Lula, psicopata é ele, secretário do Tesouro americano", disse o governador ainda em Juiz de Fora (MG), onde passou o final de semana. Nas declarações de O'Neill, havia apenas o termo "louco".
Para embasar sua argumentação, Itamar lembrou o caso da ministra da Justiça alemã Herta Taeubler-Gmelina, que comparou a estratégia militar do presidente norte-americano George W. Bush aos métodos nazistas.
"Por muito menos, quando uma ministra alemã se referiu a certa posição do presidente americano, eles protestaram, ficaram zangados", disse.
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