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30/10/2002
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09h55
Na primeira visita a Brasília como presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva teve tratamento dispensado a chefes de Estado. A segurança incluiu helicópteros, batedores, homens armados e carros blindados.
Lula desceu ontem de jato no hangar da Polícia Federal com 25 minutos de atraso, por volta das 10h50. Minutos depois, em outro jato, chegou o vice, senador José Alencar (PL-MG).
Eram aviões particulares, sob responsabilidade do PT, embora Lula já possa requisitar aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para próximos deslocamentos.
O presidente eleito foi recepcionado por uma frota de sete carros e quatro furgões da Polícia Federal. Nas laterais do hangar, 17 homens do Comando de Operações Táticas, armados com fuzis, faziam a proteção.
O detalhamento da operação incluiu funcionários protegendo o presidente eleito e sua comitiva com guarda-chuvas, para que percorressem menos de dez metros do avião até o hangar -apesar de haver apenas uma garoa leve no momento.
A PF montou um comboio presidencial, com cinco carros com seguranças e seis batedores acompanhando o veículo de Lula, um BMW blindado 2002.
O comboio seguiu do hangar até o Palácio do Planalto escoltado por batedores em motocicletas e acompanhado a baixa altitude por dois helicópteros -um da PF e outro da Polícia Rodoviária Federal.
Durante o percurso, alguns carros com simpatizantes juntaram-se ao comboio, enquanto nas margens das avenidas percorridas, pessoas acenavam.
A família de Lula também contará com segurança especial a partir desta semana. Até a posse, o presidente eleito estará sempre sob a proteção de 16 agentes do Comando Tático Operacional, dez homens da divisão de segurança de dignitários e cinco coordenadores de segurança, todos da PF. Os carros e armamentos da segurança também são da PF.
Por determinação de uma lei, a PF tem que fazer a segurança do presidente eleito nos mesmos moldes da que é feita para o presidente Fernando Henrique Cardoso pelo Gabinete de Segurança Institucional.
Périplo
No Palácio do Planalto, funcionários disputaram espaço com jornalistas e fotógrafos no salão Leste da Casa. Entre acenos e ovações, uns pediram autógrafos, alguns outros avançavam para abraçar Lula.
Já no Congresso, funcionários, deputados e senadores o receberam com "buttons", estrelas do partido e faixas. Lula ignorou o esforço da segurança e quebrou o protocolo. Abraçou e beijou quem viu pela frente.
Foi tamanho o tumulto que o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), ficou impaciente. "Não vejo a hora de isso tudo terminar para começarmos a governar."
Lula completou seu périplo pelos três Poderes visitando o Supremo Tribunal Federal. Foi recepcionado por cerca de 300 servidores. A segurança não conseguiu impedir que se aproximassem do presidente eleito, que cumprimentou alguns com abraços e apertos de mão.
"Pela primeira vez, o povo tem um presidente companheiro e um companheiro presidente. É assim que me vêem", disse Lula.
Entenda a estrutura da transição
Veja também o especial Governo Lula
Segurança de Lula tem fuzis e blindados
da Folha de S.PauloNa primeira visita a Brasília como presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva teve tratamento dispensado a chefes de Estado. A segurança incluiu helicópteros, batedores, homens armados e carros blindados.
Lula desceu ontem de jato no hangar da Polícia Federal com 25 minutos de atraso, por volta das 10h50. Minutos depois, em outro jato, chegou o vice, senador José Alencar (PL-MG).
Eram aviões particulares, sob responsabilidade do PT, embora Lula já possa requisitar aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para próximos deslocamentos.
O presidente eleito foi recepcionado por uma frota de sete carros e quatro furgões da Polícia Federal. Nas laterais do hangar, 17 homens do Comando de Operações Táticas, armados com fuzis, faziam a proteção.
O detalhamento da operação incluiu funcionários protegendo o presidente eleito e sua comitiva com guarda-chuvas, para que percorressem menos de dez metros do avião até o hangar -apesar de haver apenas uma garoa leve no momento.
A PF montou um comboio presidencial, com cinco carros com seguranças e seis batedores acompanhando o veículo de Lula, um BMW blindado 2002.
O comboio seguiu do hangar até o Palácio do Planalto escoltado por batedores em motocicletas e acompanhado a baixa altitude por dois helicópteros -um da PF e outro da Polícia Rodoviária Federal.
Durante o percurso, alguns carros com simpatizantes juntaram-se ao comboio, enquanto nas margens das avenidas percorridas, pessoas acenavam.
A família de Lula também contará com segurança especial a partir desta semana. Até a posse, o presidente eleito estará sempre sob a proteção de 16 agentes do Comando Tático Operacional, dez homens da divisão de segurança de dignitários e cinco coordenadores de segurança, todos da PF. Os carros e armamentos da segurança também são da PF.
Por determinação de uma lei, a PF tem que fazer a segurança do presidente eleito nos mesmos moldes da que é feita para o presidente Fernando Henrique Cardoso pelo Gabinete de Segurança Institucional.
Périplo
No Palácio do Planalto, funcionários disputaram espaço com jornalistas e fotógrafos no salão Leste da Casa. Entre acenos e ovações, uns pediram autógrafos, alguns outros avançavam para abraçar Lula.
Já no Congresso, funcionários, deputados e senadores o receberam com "buttons", estrelas do partido e faixas. Lula ignorou o esforço da segurança e quebrou o protocolo. Abraçou e beijou quem viu pela frente.
Foi tamanho o tumulto que o presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), ficou impaciente. "Não vejo a hora de isso tudo terminar para começarmos a governar."
Lula completou seu périplo pelos três Poderes visitando o Supremo Tribunal Federal. Foi recepcionado por cerca de 300 servidores. A segurança não conseguiu impedir que se aproximassem do presidente eleito, que cumprimentou alguns com abraços e apertos de mão.
"Pela primeira vez, o povo tem um presidente companheiro e um companheiro presidente. É assim que me vêem", disse Lula.
Entenda a estrutura da transição
Veja também o especial Governo Lula
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